Gestores, pedagogos, professores e servidores da Secretaria Municipal de Educação (Semed), poderão acompanhar a live do projeto Sensações e Sabores Literários na Quarentena, com tema “Literatura indígena e literaturas africanas de Língua Portuguesa”, pelo link https://bit.ly/32KHUtX , nesta sexta-feira, 24/7, às 19h. A ação é uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e com a coordenação pedagógica da Rede Colaborativa da Gerência de Formação Continuada (GFC), da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM) da Semed.
O objetivo é promover o diálogo a respeito do que a literatura pode nos proporcionar, onde liberta, inquieta e faz pensar. Os convidados são a professoras doutora Renata Rolon (UEA), mestra Dayne Themoteo (Semed); mestra Delma Sicsú (UEA) e o escritor indígena mestre Itanajé Cardoso (Ufam). Este será o sétimo encontro literário, no total de 10. O primeiro foi realizado no dia 29 de maio e o último será no dia 14 de agosto. Os encontros são realizados todas as sextas-feiras, com temáticas e convidados diferentes.
Uma das organizadoras do encontro, a formadora Hercilaine Virgínia Oliveira Alves, da Rede Colaboriativa do DDPM, afirmou que é muito importante para os educadores participarem da programação online.
“O projeto literário agrega valor ao processo formativo do educador, colocando o professor em contato com a literatura, fazendo com que ele desenvolva maior interesse e proximidade com a poesia. Assim, a literatura deixa de ser meramente especulativa e tornar-se parte integrante da vida, visto que possibilita ressignificar a dignidade humana”, explicou.
Com graduação em letras e mestrado em letras e artes pela UEA, o professor e escritor Ytanajé Coelho Cardoso, da etnia mundurucu, é um dos convidados da live. Para ele, é fundamental que todos possam ter conhecimento sobre o tema, em especial da literatura indígena.
“A temática é muito importante por se tratar da cultura do povo afro-brasileiro e do povo indígena, da qual tanto compartilhamos, mas não sabemos quase nada. Ter contato com esses conhecimentos é mais uma estratégia de afastar a ignorância e de exercitar a liberdade. Minha contribuição consiste em apresentar a realidade indígena, por meio da literatura”, disse.
Texto: Paulo Rogério
Fotos: DDPM/GFC
Secretaria Municipal de Educação (Semed)
Assessoria de Comunicação