O deputado Serafim Corrêa (PSB) disse, nesta terça-feira (22), que sem o Sistema Único de Saúde (SUS) as pessoas mais carentes não teriam alternativas para tratamento médico. A afirmação veio após registro de 30 anos do sistema no país, celebrado no último dia 19 de setembro.
“Quero registrar os 30 anos do SUS, que ocorreu no último dia 19 de setembro. Isso foi algo elaborado na Constituição, depois regulamentado na lei 8080. O que seria do Brasil se não fosse o SUS com toda a oposição que ele sofre de setores que ele contraria? Mas sem o SUS as pessoas mais pobres não teriam alternativas, porque aquelas instituições de caridade, com aumento da carga tributária, os patrocinadores deixaram de bancar essa atividade”, explicou.
Serafim disse que exemplos de instituições filantrópicas que deixaram de existir em Manaus foram a Santa Casa e o Hospital Beneficente Portuguesa e o motivo está no aumento da carga tributária de 5%, na época em que começaram a funcionar, para 35%, na tabela atual.
“Beneficente Portuguesa e Santa Casa de Misericórdia foram os primeiros hospitais feitos pelos empresários da época que deixaram de existir no modelo de antigamente. A carga tributária antes era 5% e hoje é de 35%. Obviamente o empresário não consegue mais bancar instituições filantrópicas. Parabéns a todos aqueles que defendem o SUS e a certeza de que nós temos que trabalhar no sentido de dar condições de funcionamento a esse importante sistema. Saúdo à memória de Sérgio Arouca e Jamil Haddad que na constituinte defenderam a bandeira do SUS”, concluiu.
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