Programação vai até o dia 9 de dezembro e prevê diversas ações envolvendo a rede de proteção
Com o objetivo de chamar a atenção para o enfrentamento da violência doméstica, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) iniciou, nesta quarta-feira (25/11), a campanha dos “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”. A programação vai até o dia 9 de dezembro e prevê várias atividades de conscientização envolvendo toda a rede de proteção atuante no Amazonas.
A abertura da campanha aconteceu em conjunto com o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A mobilização ocorreu em frente ao Fórum Ministro Henoch Reis, bairro São Francisco, zona sul de Manaus. Integrantes da rede estiveram no local com faixas, cartazes e carro de som alertando a população sobre a data.
O secretário William Abreu, titular da Sejusc, reforça a importância da data para a luta das mulheres. Ele adianta que entre as atividades preparadas para a programação estão ações em mercados, feiras, terminais, bares, restaurantes, além de rodas de conversa e atendimentos por meio do “Ônibus da Mulher”.
A gerente do projeto Nova Rede Mulher, Karolina Aguiar, ressaltou que a campanha conta com o apoio de todos os servidores que compõem a rede de proteção à mulher, como o Conselho Estadual de Direitos da Mulher (Cedim) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).
“A campanha visa chamar atenção da sociedade para o enfrentamento da violência contra as mulheres. Ela (campanha) dura esses 16 dias porque pega datas emblemáticas para que chame a atenção desses momentos tão peculiares que levaram a mulher a alguma situação de violência”, explicou Karolina.
Data – No dia 25 de novembro, é comemorado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, data estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, no ano de 1981. A data é uma homenagem às irmãs Birabal que foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leónidas Trujillo, em 25 de novembro de 1960. As três foram assassinadas por serem ativistas e lutarem por seus direitos.