A secretária de Saúde, Simone Papaiz, apresentou aos representantes do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM) e Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), as ações adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam) para o atendimento de pacientes com Covid-19 no interior do Amazonas. A prestação de contas foi feita durante videoconferência na manhã desta segunda-feira (25/05).
Entre os pontos principais tratados na reunião, está a transferência de pacientes do interior para os municípios polos e para a capital. Acompanhada do secretário executivo adjunto de Assistência Especializada ao Interior, Cássio Espírito Santo, a secretária apresentou aos órgãos fiscalizadores a evolução dos casos nos municípios e aumento das solicitações de remoções após a pandemia.
Simone Papaiz ressaltou que o Governo do Amazonas, além de viabilizar a transferência de pacientes graves para as unidades de Manaus, também tem atuado no fortalecimento da rede de saúde do interior, enviando equipamentos e insumos às unidades, e lembrou que gestão da Saúde Pública no Estado é feita de forma compartilhada com as prefeituras, que também recebem recursos federais.
“Já enviamos respiradores, cilindros de oxigênio e insumos ao interior. Atualmente temos 110 respiradores nos 61 municípios. Esta semana mesmo entregaremos mais equipamentos em Eirunepé, Lábrea, Humaitá, Boca do Acre e Parintins. Entendemos que saúde pública é de responsabilidade de Estado, municípios e Governo Federal e, por isso, seguimos fazendo a nossa parte”.
A titular da Susam destacou, ainda, que o órgão segue atuando no aprimoramento das ações e, por isso, já estuda uma possível ampliação do serviço de remoções aéreas, que atualmente conta com seis aeronaves, e ajustes no fluxo dessas transferências, indo ao encontro de uma das solicitações dos órgãos de fiscalização.
Papaiz sinalizou aos órgãos de controle que a Susam vem buscando, dentro das suas atribuições, orientar às secretarias municipais para que as ações entre os interiores se tornem mais eficientes. “Estamos tentando, desde o início da pandemia, organizar a atuação das prefeituras para que os serviços de saúde no estado funcionem de maneira mais integrada”.