Um dia antes de completar dois anos de vida, Lorenzo Carvalho da Silva recebeu alta nesta quinta-feira (19/03), após um ano e quatro meses internado do Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam). O paciente continuará tendo o acompanhamento domiciliar pelo Programa Melhor em Casa, da Secretaria de Estado da Saúde (Susam).
“Nós nos empenhamos em desospitalizar as crianças que estão aqui porque é muito bom estar perto da família. A recuperação é melhor, e o Estado oferece um serviço de atenção domiciliar, que é o ’Melhor em Casa’, que dá toda a assistência, tudo o que a criança necessita”, ressaltou a diretora do Icam, Ana Cristina Oliveira.
Lorenzo esteve internado desde os oito meses quando deu entrada na unidade de saúde com quadro de suspeita de pneumonia bacteriana. Após estabilizado e com os equipamentos e assistência garantidos pelo Governo do Amazonas, ele vai comemorar o aniversário em casa pela primeira vez.
“A emoção está muito grande, não está nem cabendo no peito. É muita felicidade, a gente esperou muito por esse momento. Foi um ano e quatro meses na luta para não faltar no momento certo nenhum detalhe dentro de casa. Agradeço a cada um da equipe por ter cuidado tão bem do meu filho”, contou a mãe de Lorenzo, Adriana Rocha Carvalho.
Desospitalizações – O Programa Melhor em Casa atende 509 pacientes atualmente e em 2019 possibilitou a desospitalização de 399 pessoas, 271 a mais do que no ano anterior.
De acordo com a gerente de Assistência Domiciliar e Programas Comunitários da Susam, Leida Bressane, o fluxo de atendimentos a pacientes que se enquadram no programa melhorou com a comunicação direta com os hospitais, o que resultou no número maior de desospitalizações.
“O nosso serviço, por orientação do Ministério da Saúde, está priorizando os pacientes que necessitam de mais atenção e maior acompanhamento da equipe e a origem deles deverá ser preferencialmente a hospitalar”, disse a gerente.
Até o fim do mês, mais um paciente do Icam deve ter alta. Segundo a diretora da unidade, a família está passando por um treinamento, a fim de manusear corretamente os equipamentos em domicílio.
“Nós temos 16 crianças em longa permanência no Icam. Então nós lutamos para que as crianças tenham alta e possam ir para casa”, destacou Ana Cristina.