Policiais civis do 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP), sob o comando da delegada-geral Emília Ferraz e coordenação do delegado Antônio Rondon, cumpriram mandado de prisão em nome de Richarlison Vilhena de Carvalho, 25, conhecido como ‘Genico’, na manhã desta sexta-feira (27/03), no bairro Coroado, zona leste da capital. Ele é um dos envolvidos no assassinato do indígena Humberto Peixoto Lemos, que tinha 40 anos, ocorrido em dezembro de 2019, nas proximidades da feira municipal do mesmo bairro.
Conforme o delegado Antônio Rondon, na ocasião do crime, o infrator juntamente com outros dois indivíduos identificados como Alex Junio Melo Pereira, 27, e um menor de idade, que já foram detidos pela polícia, foram até a vítima para tirar satisfações sobre uma festa que o indígena havia realizado em sua casa, situada também no Coroado. A festa teria incomodado moradores da região, incluindo pessoas ligadas ao tráfico, por conta do alto volume do som.
“Naquele momento, a vítima não aceitou as regras impostas pelos infratores. De imediato, os indivíduos começaram a agredi-lo com pauladas e, posteriormente, ele foi jogado em um igarapé. A vítima sofreu lesão na região da cabeça. Após as agressões, Humberto foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Doutor João Lúcio Pereira Machado, naquele mesmo bairro, onde veio a óbito cinco dia após o crime, no dia sete de dezembro do ano passado”, explicou Rondon.
O delegado informou ainda que, durante a ação criminosa, os infratores subtraíram um aparelho celular e a quantia de R$ 589 que pertencia ao indígena. O titular do 11º DIP disse, também, que Alex já possui passagem pela polícia pelo crime de tráfico de drogas.
Prisão – Durante diligências realizadas pelas equipes policiais, ‘Genico’ foi localizado e preso na casa de sua mãe também no bairro Coroado. A ordem judicial em nome do infrator foi expedida no dia 11 de março deste ano, pelo juiz James Oliveira dos Santos, da Central de Inquéritos de Manaus.
Procedimentos – O homem, que não tinha passagem pela polícia, mas é investigado por outros crimes, responderá por homicídio. Ao término dos procedimentos cabíveis, ele será encaminhado para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), situada no quilômetro oito da rodovia federal BR-174, onde será feita a audiência de custódia por videoconferência.