A Polícia Civil do Amazonas, representada pelo delegado Sinval Barroso, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organização (DRCO), solicita a colaboração de todos na divulgação da imagem de Marcos Luan Meireles Lacerda, investigado pela participação no latrocínio do adolescente Paulo Henrique Lira Vieira, que tinha 16 anos. O crime ocorreu na tarde do dia 30 de junho de 2019, por volta das 15h, no bairro Crespo, zona sul da cidade.
De acordo com o diretor do DRCO, no momento do crime, o adolescente estava desembarcando de um transporte público, a caminho da casa da tia dele, onde iria encontrar o pai que havia chegado do município de Autazes (distante 113 quilômetros em linha reta da capital). Na ocasião, Paulo Henrique foi abordado e espancado por Marcos e por mais dois comparsas, que subtraíram o celular, a mochila e o tênis da vítima.
Segundo Sinval, as investigações em torno do caso tiveram início no dia 31 de julho de 2019, e dois dos três envolvidos no crime já foram identificados, entre eles Marcos Luan, que está sendo procurado pela polícia, e Renato Ribeiro Barreto, 29, que foi preso ontem por policiais civis do DRCO. As investigações continuam para identificar o terceiro envolvido.
“Durante investigações, constatamos que os infratores trabalhavam, supostamente, como flanelinhas naquela região, e constantemente efetuavam roubos para sustentar o uso de entorpecentes. Conforme relatos colhidos durante a apuração dos fatos, após o delito, eles deixaram o corpo do adolescente em um igarapé, próximo ao local do crime”, relatou Barroso.
Conforme o delegado, Paulo Henrique fazia aquele trajeto para a casa da tia constantemente, pois o mesmo estava se tratando de uma doença conhecida como púrpura, em uma unidade de saúde localizada nas proximidades da residência dela. No dia do latrocínio, após as agressões, o jovem chegou a ser socorrido, e ficou hospitalizado por quatro dias, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito em decorrência de traumatismo craniano.
“Pedimos o apoio da população para localizarmos Marcos Luan. Destacamos que as denúncias podem ser feitas por meio do número 181, canal de delações da Secretária de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). Asseguramos o sigilo da identidade dos informantes”, garantiu Sinval Barroso.