Até a manhã desta terça-feira (24/03), a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) recebeu 611 denúncias sobre o descumprimento do decreto do governador Wilson Lima de suspensão do funcionamento de bares, igrejas e outros, por 15 dias. No último sábado (21/03), o Governo do Amazonas intensificou as medidas preventivas para o enfrentamento ao novo coronavírus.
Os bares somam 248 denúncias, seguidos das igrejas (101) e restaurantes (79). Nas denúncias anônimas feitas pelo 190 também aparecem feiras, campos de futebol, aglomerações em via pública, aglomeração ou festa em residência e academias. Destas denúncias, 118 locais indicados foram encontrados fechados pelos policiais militares.
Desde o último sábado (21/03), sob a coordenação do secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, e do comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas, coronel PM Ayrton Norte, os policiais estão nas ruas para garantir o cumprimento da determinação do governador. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), já são 47 casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, sendo 45 em Manaus e dois no município de Parintins.
Suspensão – Publicado em edição extra no Diário Oficial, o Decreto nº 42.099 prevê a suspensão do funcionamento de todos os restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares, exceto os que funcionam no interior de hotéis e pousadas em atendimento aos hóspedes.
Também está suspenso o funcionamento de boates, casas de shows, casas de eventos e recepções, salões de festas, parques de diversão, circos, igrejas, templos religiosos e lojas maçônicas.
Novo decreto – Ontem (23/03), o governador Wilson Lima decretou estado de calamidade pública no Amazonas em razão da pandemia do novo coronavírus e anunciou um pacote de medidas econômicas e de prevenção à doença.
Entre as medidas está o decreto que determina o fechamento de estabelecimentos comerciais, com exceção de serviços essenciais como supermercados, padarias, açougue e farmácias. Também está suspenso o funcionamento de clínicas e consultórios médicos, odontológicos e veterinários, com exceção de atendimentos de urgência e emergência.
Denúncias – As denúncias de locais que continuarem descumprindo o decreto podem ser feitas através do 190.