A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) apresentou, nesta quinta-feira (14), um Projeto de Lei (PL) que estabelece benefício previdenciário a servidores que estão trabalhando no combate à Covid-19. A matéria contempla profissionais da área da saúde e segurança pública e tramita em caráter de urgência na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
O projeto estabelece acréscimo de um ano de serviço na contagem de tempo da aposentadoria dessas categorias. Segundo a parlamentar, é uma forma de compensar a luta dos profissionais que estão se arriscando para atender a população durante a pandemia, contribuindo para que se aposentem mais cedo.
Campêlo destacou, ainda, que o projeto foi apresentado por outras Assembleias Legislativas do país, como a do Tocantins, por meio da deputada estadual Luana Ribeiro (PSDB). “O projeto diminui o tempo de contribuição desses profissionais. É uma forma de compensar a luta de quem está atuando na linha de frente do combate ao vírus. Ele foi protocolado em regime de urgência para que seja votado na próxima sessão”, explicou.
Segundo o texto do PL, policiais civis e militares, bombeiros militares, integrantes do Grupo de Execução Penal e Segurança Penitenciária da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Amazonas (Seap), além de servidores e servidoras da Saúde do Amazonas que exerceram seus cargos durante o período de calamidade pública serão beneficiados.
Milícia digital
Alessandra Campêlo denunciou, durante o Pequeno Expediente desta quinta-feira (14), a existência de uma milícia digital criada para atacar parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). De acordo com a parlamentar, o grupo é coordenado por um partido político e os ataques estariam sendo pagos com dinheiro público.
Durante a fala, Alessandra exibiu o trecho de um áudio onde uma participante do grupo sugere o uso de perfis falsos nas redes sociais para atacar os parlamentares. Entre os alvos das ofensas estão, além de Campêlo, outros 12 parlamentares da atual legislatura: Joana Darc (PL), Therezinha Ruiz (PSDB), Belarmino Lins (PP), Roberto Cidade (PV), Augusto Ferraz (DEM), Abdala Fraxe (Podemos), Carlinhos Bessa (PV), Álvaro Campelo (Progressista), Dr. Gomes (PSC), Adjuto Afonso (PDT), Cabo Maciel (PL) e Saullo Vianna (PTB). “Quero ressaltar que esse grupo é de um partido político e tem servidores público como administradores. Isso já foi passado para as autoridades e, por envolver uma sigla política, deve ser investigado pela Polícia Federal”, disse.
A parlamentar lembrou, ainda, que ela e a líder do governo na Aleam, deputada Joana Darc, tem sido alvos constantes de ataques e ofensas e citou o episódio ocorrido na sessão da última quarta-feira (13), quando foram chamadas de ‘Marias do Bairro’ pelo deputado Wilker Barreto (Podemos) durante a reunião. “Para quem não sabe, no final, a Maria do Bairro vence. Todos os que inventam mentiras e caluniam tem um final triste. Espero que a justiça seja feita”, completou.
Gabinete da Deputada Alessandra Campêlo (MDB)
Texto: Assessoria da Deputada
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Foto: Alberto César Araujo / Aleam