‘Perigo não existe mais’, diz prefeito ao vistoriar obra de contenção de erosão no bairro Santa Etelvina
Homens e máquinas da Prefeitura de Manaus trabalham há uma semana na contenção de uma erosão na rua professor Alcântara, bairro Santa Etelvina, zona Norte, que ameaçava a segurança das famílias. “Posso dizer que o perigo não existe mais”, afirmou o prefeito Arthur Virgílio Neto ao vistoriar neste sábado, 11/1, o avanço da obra.
“Um dos nossos trabalhos fundamentais é fazer contenção de erosão e desbarrancamento, preparando a cidade para as chuvas do inverno amazônico”, avaliou o prefeito, acompanhado da presidente do Fundo Manaus Solidária e primeira-dama, Elisabeth Valeiko Ribeiro. “Quando assumi a prefeitura, Manaus parecia um navio, tudo alagava. Fomos resolvendo ponto por ponto com implantação de drenagem, asfaltando e fazendo contenção de encostas. O fato é que Manaus se tornou, e o próprio Banco Mundial reconhece, uma cidade resiliente”, completou.
No local, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) realiza o aterro para se igualar com o nível da rua. Em seguida, será realizada a implantação da rede de drenagem profunda com aproximadamente 380 metros. Os trabalhos na área devem durar quatro meses. Além disso, oito ruas do entorno recebem ações de tapa-buracos e outras três já receberam recapeamento completo do programa “Requalifica”.
“Fico feliz em ver que a prefeitura está fazendo o trabalho que tem que ser feito”, disse a aluna Heloisa Bernardo de Moura, 10, ao acompanhar o prefeito. Ela estuda na Escola Municipal Santa Etelvina e conquistou, recentemente, o segundo lugar na 6ª edição da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa, na categoria “Poema”. “É uma opinião e uma cobrança cidadã. Heloisa vai longe”, comentou Arthur Neto.
Ação emergencial
Desde o último domingo, 5/1, a Prefeitura de Manaus realiza obras emergenciais para contenção dessa erosão. O local foi vistoriado pela Secretaria Executiva de Defesa Civil, duas casas foram retiradas por ameaça de desabamento e outras duas foram identificadas para remoção. Essas famílias já foram encaminhadas para o aluguel social e, segundo o prefeito Arthur Neto, está em estudo a possibilidade de destinação de habitações da prefeitura como moradia a essas famílias.
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Texto – João Pedro Figueiredo e Rômulo Araújo / Semcom
Fotos – Mário Oliveira / Semcom