No Dia do Professor, comemorado anualmente em 15 de outubro, o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) afirmou, durante Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o maior presente à classe seria a instalação da CPI da Educação, que já soma sete assinaturas e depende apenas de mais uma para ser iniciada.
O pedido da CPI da Educação foi feito pelo deputado Wilker Barreto, no dia 07 de maio de 2019, após constantes dispensas de licitações da Seduc, a falta de apresentação dos contratos dos 1.300 monitores do transporte escolar do interior – que aumentou em R$18 milhões os gastos – e as suspeitas de sobrepreço na merenda. Além disso, foi constatado possível superfaturamento dos contratos emergenciais na ordem de R$130 milhões.
“O maior presente desta Casa para os professores do Amazonas é a abertura da CPI da Educação. Faço um apelo, pois quero saber de quem será a oitava assinatura para iniciarmos a Comissão. Tenho certeza que a CPI da Educação vai conseguir dar muitas respostas ao povo do nosso Estado, assim como foi a CPI da Saúde”, frisou Wilker.
Até o momento, assinaram a CPI os seguintes deputados: Wilker Barreto, Dermilson Chagas (Podemos), Serafim Corrêa (PSB), Josué Neto (PRTB), Fausto Júnior (PRTB), Sinésio Campos (PT) e Delegado Péricles (PSL).
Asprom
Na última quarta-feira (14), Barreto recebeu os representantes do Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom Sindical). Na ocasião, o grupo promovia um ato público em frente à Aleam. Durante o encontro, que teve a presença do também deputado Dermilson Chagas, os professores solicitaram a abertura da CPI da Educação para investigar os contratos firmados pela Seduc.
O coordenador de comunicação da Asprom Sindical, Lambert de Melo, afirmou que a classe defende que a CPI da Educação apure supostos indícios de corrupção e desvio de recursos públicos que deveriam estar sendo destinados para a rede pública de ensino do Estado.
“Nós sabemos que tem muito dinheiro na conta da Seduc e entendemos que, nesta caixa-preta, tem muita corrupção para ser investigada. Temos recebido muitas denúncias de desvio de recursos na educação e viemos pedir para que coloquem para funcionar imediatamente a CPI da Educação, pois desconfiamos de muitos contratos superfaturados”, comentou Lambert.
Greve
Outra reivindicação dos professores é contra o retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino durante a pandemia do novo coronavírus, motivo que deflagrou a greve em 60% da classe e que já dura 66 dias. De acordo com Lambert, cinco professores já morreram de Covid-19, desde a volta das aulas presenciais, anunciada pelo Governo, no dia 10 de agosto.
“A nossa greve é em defesa da vida. A responsabilidade dessas cinco mortes é do governador, porque essas pessoas estavam em casa, cumprindo quarentena e se resguardando do vírus. Com a determinação para voltar a trabalhar, elas acabaram se contaminando dentro das escolas e vieram a falecer”, afirmou o coordenador da Asprom.
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