Grupo de holandeses e noruegueses visitaram o Centro de Biotecnologia da Amazônia com objetivo de conhecer o ecossistema de negócios de impacto, inovação e tecnologia em torno da bioeconomia.
por Layana Rios publicado: 12/02/2020 10h08 última modificação: 12/02/2020 12h23
O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) recebeu, na segunda-feira (10), um grupo de investidores holandeses e noruegueses interessados em negócios sustentáveis na Amazônia. A visita foi intermediada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e teve como objetivo conhecer o ecossistema de negócios de impacto, inovação e tecnologia em torno da bioeconomia.
Na ocasião, o grupo foi recebido pelo gestor do CBA pela Suframa, Fábio Calderaro, que apresentou a estrutura dos laboratórios do Centro, a planta de processos industriais (PPI), além de projetos nas áreas alimentar e ambiental. “O CBA está de portas abertas para receber grupos interessados em conhecer a atuação do Centro com vistas ao aporte de investimentos. Nossa proposta é transformar a bioeconomia em um vetor econômico para o estado do Amazonas, mas para isso é necessário investimento em pesquisa e inovação com foco no mercado”, afirmou Calderaro.
De acordo com o diretor de novos negócios do Idesam, Mariano Cenamo, o grupo saiu com uma impressão positiva e o Instituto tem a expectativa de canalizar investimentos estrangeiros que possam, inclusive, somar aos investimentos no âmbito do programa prioritário de Bioeconomia, que recebe recursos para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) oriundos da Lei de Informática e é coordenado pelo Idesam.
“Nas próximas semanas vamos amadurecer a ideia com eles (investidores) e ver se conseguimos trazer uma segunda visita do grupo, talvez já com um projeto mais bem desenhado, mais bem construído. O objetivo foi cumprido, os investidores ficaram muito bem impressionados com a proposta do CBA e a gente torce e apoia o Centro nesse processo de construção dessa instituição ágil, promissora e grande do tamanho que tem que ser”, observou Cenamo.