Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) utilizaram o início da sessão plenária desta segunda-feira (10), para expressar sentimento de tristeza pela morte do socorrista Antônio Lucas da Silva, 65, ocorrida no último sábado (8), na capital amazonense. Além do reconhecimento ao trabalho realizado pelo servidor durante anos, no dia a dia da Casa Legislativa, os parlamentares lamentaram a perda de mais uma vida, por complicações após infecção pelo novo coronavírus.
De acordo com o laudo médico, Lucas era portador da Síndrome Hepatorrenal (SHR), condição clínica grave e que evolui para uma rápida deterioração da função renal. Por conta da doença, ele precisou ser internado e também contraiu a Covid-19.
Para o presidente Joelson Silva (Patriota), a morte do colega foi bastante sentida, pela humildade, profissionalismo e atenção que o mesmo prestava a todos, sem distinção.
“Destacamos a humildade e a preocupação dele com todos os colegas desta casa. Em nome da Câmara, eu quero prestar nossos sentimentos à família”, disse Joelson Silva, que voltou a coordenar os trabalhos da mesa diretora, após três semanas afastado da função, se recuperando de uma cirurgia de urgência.
O vereador e médico Isaac Tayah (DC) enalteceu os 36 anos de atividade e o legado deixado à saúde da Câmara, tanto por Lucas quanto pelo legado deixado por profissionais como o clínico geral Expedito Teodoro (morto em 2018), e advertiu que, a ação silenciosa da Covid-19 não pode ser desprezada, principalmente para aqueles que travam uma luta diária contra o relaxamento das medidas preventivas.
“Estamos estarrecidos com a morte do Lucas. Lembro que o Sassá da Construção Civil (PT) passou mal, recentemente, e ele estava aqui para socorrê-lo. Essa Covid-19 realmente traz grande prejuízo e as pessoas não notam”, alertou.
Redes sociais
Várias mensagens foram transmitidas pelas redes sociais, no último fim de semana, ressaltando a importância do trabalho desenvolvido por Antônio Lucas da Silva, na Câmara de Manaus. Entre as principais está a do cirurgião cardiovascular Silvano Baraúna.
“Recordo que nos Congressos Brasileiros de Cirurgia Cardiovascular, reunia os mais jovens e contava suas experiências nos primórdios da circulação extra-corpórea e do seu convívio e aprendizado com os grandes cirurgiões de nosso país. Certamente, abriu-nos muitas portas”, escreveu Baraúna.
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Texto: Isaac Júnior – Dircom/CMM
Foto – Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
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