As medidas de controle e prevenção aos caramujos africanos serão tema desta semana do projeto Minicursos On-Line, da Prefeitura de Manaus. A videoaula será disponibilizada nesta sexta-feira, 26/6, tendo como instrutor o chefe da Divisão de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Raimundo Araújo, repassando o passo a passo da coleta segura do molusco.
Será a quarta aula colocada à disposição da população, de forma gratuita e via web, desde o início do projeto, em 5 de junho. A finalidade da iniciativa é ampliar o acesso aos conteúdos das oficinas e formações ambientais, antes presenciais e suspensas em virtude das medidas preventivas de isolamento social por conta da pandemia de Covid-19. As aulas ficam disponíveis nas plataformas digitais da Semmas (@semmas.manaus) no Instagram, Facebook e YouTube, e também nas mídias sociais da Prefeitura de Manaus.
O combate ao caramujo africano é umas das políticas municipais de Educação Ambiental, viabilizadas por meio das formações de brigadas junto às comunidades. A proliferação dos focos decorre, principalmente, do acúmulo de lixo e entulhos em terrenos baldios e quintais. “Ao mesmo tempo em que ajudamos a combater a praga, que se prolifera principalmente durante o período de chuvas, estimulamos a questão do tratamento correto dos resíduos”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antônio Nelson de Oliveira Júnior. A videoaula ensina o passo a passo da coleta do caramujo africano e a forma correta do descarte, sem risco à saúde.
A formação de brigadas de combate ao caramujo africano atende à Instrução Normativa 73 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segundo a qual os órgãos federais, estaduais e municipais ficam autorizados a desenvolver medidas de controle, prevenção e extermínio do caramujo africano.
De acordo com Raimundo Araújo, desde 2017, a Semmas desenvolve as atividades de formação de brigadas nas comunidades, já tendo atuado na formação de mais de 550 brigadistas. “O trabalho era feito a partir da demanda das próprias comunidades. Juntos, moradores e lideranças comunitárias se comprometiam a atuar de forma regular no controle dos focos em todas as ruas dos bairros. Com a pandemia, mudamos o cenário e a forma de passar a mensagem”, diz Araújo.
Além das comunidades, o trabalho era solicitado também por empresas e instituições. A Semmas realizou formações de brigadas de combate ao caramujo africano no 9º Comando Naval da Marinha do Brasil e sedes da Força Aérea Brasileira, Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Programa Formando Cidadão da Polícia Militar do Amazonas.
Texto – Júlio Pedrosa/Semmas
Fotos – Arlesson Sicsú/Semmas