A campanha de revitalização da cadeia produtiva da juta, promovida pelo Governo do Amazonas, tem sido reforçada pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) em vários municípios do estado. Na última semana, as ações aconteceram nos municípios de Anamã e Anori.
De acordo com o extensionista rural da Gerência de Produção Vegetal do Idam e gerente do Projeto Prioritário de Fibras, Suzamar Santos, foram realizadas reuniões com produtores de fibras, em especial, de juta que vão receber a subvenção do Governo do Amazonas.
Na sexta-feira (20/11), a ação aconteceu em uma escola pública, em Anamã, e teve a participação de produtores de 11 comunidades. Na ocasião, 45 juticultores foram cadastrados. No sábado (21/11), a atividade foi em Anori e aconteceu na sede da comunidade Liberdade, reunindo cerca de 50 juticultores que também foram cadastrados para receberem a subvenção do Estado.
Segundo Suzamar, foi discutida também a possibilidade de capacitações para o próximo ano, na safra 2020/2021. “Nossa expectativa é que possamos realizar as capacitações para que os produtores reciclem seus conhecimentos sobre o cultivo das fibras, em especial, a juta”.
Subvenção – Nesta quarta-feira (25), em Manacapuru (distante 68 quilômetros em linha reta de Manaus), o governador do Amazonas, Wilson Lima, visitou a Companhia Têxtil Castanhal (CTC), fábrica de beneficiamento de juta e malva. O local, que compra matéria-prima de produtores e juticultores da região, terá a produção impulsionada com o pagamento de aproximadamente R$ 3,6 milhões referentes à subvenção econômica da juta e da malva para 758 produtores rurais de 10 municípios do estado.
O valor de R$ 3,6 milhões referente à subvenção econômica da juta e da malva corresponde à safra remanescente de 2018/2019 e à safra de 2019/2020, totalizando mais de sete mil toneladas de fibras que serão pagas por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).
O benefício será concedido com novo valor, reajustado pelo Decreto nº 41.830/2020, que estabelece em R$ 0,50 o pagamento por quilo de fibra de juta e malva embonecada. O valor é 25% superior ao preço de R$ 0,40 praticado anteriormente.