Com uma produção diária de 65 caixas de ovos, cinco pequenos produtores de Benjamin Constant têm conseguido abastecer parte das feiras e mercados locais. O planejamento de cada etapa da cadeia produtiva recebe apoio do Governo no Amazonas, por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).
De acordo com o gerente da unidade do Idam em Benjamin Constant, Denis Lima, atualmente o Instituto tem orientado e assistido esses produtores que trabalham com a criação de aves, que hoje somam 25 mil bicos, para a produção de ovos.
“Apoiamos esses produtores com a emissão de documentos essenciais como a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), Cartão do Produtor Primário (CPP), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e dispensa de licenciamento através do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) junto ao Instituto de Proteção Ambiental (Ipaam) para que eles possam ter acesso às políticas públicas destinadas à atividade-fim e também acompanhamos e orientamos quanto ao manejo adequado do aviário”, disse.
Segundo Denis, no ano passado, a equipe de técnicos do Idam realizou três cursos voltados à criação de aves caipiras em comunidades rurais e indígenas. Essas capacitações foram feitas em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).
Além da avicultura, o município tem como principais atividades a pesca, a piscicultura e o plantio de açaí nativo.
Projeto- O Idam vem trabalhando, desde 2019, o Projeto Prioritário para Avicultura de Corte (produção de carne) e Postura (produção de ovos) com uma abrangência em 29 municípios do Amazonas, que apresentam aptidão para as atividades. A cidade de Benjamin Constant está contemplada neste projeto.
De acordo com a gerente de Apoio à Produção Animal do Idam, Meyb Seixas, o projeto tem como diretriz profissionalizar o setor avícola através de melhorias no manejo e estruturação das granjas via Ater – Assistência Técnica e Extensão Rural.
“Vamos apoiar e assistir o produtor até quando legalizar seu empreendimento, tanto ambiental quanto na inspeção animal. Desta forma, ele terá maior acessibilidade para colocar seu produto no mercado e participar de políticas públicas de compras como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme)”, destacou.