As obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que está sendo construída pelo Governo do Estado no bairro de Educandos, zona sul de Manaus, alcançaram 80% de conclusão neste sexta-feira (02/10). A estação vai atender à população das zonas sul e oeste da capital amazonense, realizando serviço de coleta e tratamento de esgoto para mais de 130 mil moradores.
A construção da ETE é parte de um Sistema de Esgotamento Sanitário construído pela terceira fase do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus, o Prosamim III, e que inclui redes de coleta e estações elevatórias de esgoto, cujas obras já foram concluídas, e a estação de tratamento de esgoto que está sendo executada é a última parte do sistema.
O sistema de esgotamento sanitário visa atenuar os problemas de saneamento básico da cidade, mais especificamente da bacia do São Raimundo, que banha bairros das zonas sul e oeste.
Os 24 quilômetros de redes de coleta e as estações elevatórias de esgoto estão distribuídas nos bairros do Centro, Aparecida, Glória, Santo Antônio, São Raimundo e Presidente Vargas.
As estações elevatórias são planejadas para realizar o armazenamento e o envio dos efluentes das residências até a estação de tratamento de esgoto. A ETE terá a capacidade de tratar 200 litros de esgoto por segundo.
Geração de empregos – Atualmente, a obra da ETE está gerando 60 empregos diretos e indiretos, garantindo o sustento para até 180 famílias.
“A conclusão da ETE vai representar um importante avanço proporcionado pelo Governo do Estado no saneamento básico da capital, as redes executadas pelo Prosamim irão realizar a coleta e o tratamento de esgoto de mais de 130 mil moradores de bairros das zonas sul e oeste”, afirmou o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil, Marcellus Campêlo.
A Estação de Pré-Condicionamento (EPC) da década de 1970
A construção e adequação da moderna Estação de Tratamento de Esgoto do Educandos (ETE), na margem do rio Negro, vem modernizar uma Estação de Pré-Condicionamento (EPC) que existia desde a década de 1970, localizada em uma área de 2.373,58 m², na rua Boulevard Sá Peixoto, esquina com a rua Manoel Urbano.
“O tratamento que era realizado pela EPC consistia em basicamente remover os materiais sólidos e flutuantes, como lixos, plásticos e dejetos, para posteriormente fazer o lançamento desse esgoto ao emissário final, afirmou o subcoordenador de engenharia da UGPE, engenheiro civil João Benaion.