13:30 – 02/03/2020
Fotos: Tácio Melo/Secom
O Governo do Amazonas vai manter o aparato de segurança no Monte Horebe durante todo o processo de desocupação da área, iniciada na manhã desta segunda-feira (02/03). “O Estado entrou com todo o aparato de segurança e nós só vamos sair daqui quando a área estiver desocupada. As pessoas que estão aqui têm agora a garantia de que o tráfico não estará mais aqui. Todas as forças do Comando de Policiamento Especializado permanecem aqui na área, bem como as Cicoms, que também fazem o policiamento dessa área”, garantiu o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Louismar Bonates.
Ao todo, 700 policiais estão atuando na operação, com a montagem de barreiras em pontos estratégicos a partir do trabalho já realizado pelas equipes de inteligência das forças de segurança. Segundo o secretário de segurança, o aparato policial também estará à disposição para assegurar o trabalho dos servidores do Governo do Estado que estão atuando na área social da desocupação. Este atendimento está sendo realizado por 180 servidores, sob a coordenação da Secretaria Estadual de Assistência Social (Seas), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) e Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM).
“Essa ação social do Governo está tendo o apoio da segurança pública, nós viemos na frente para garantir que os funcionários da área social pudessem entrar e fazer o trabalho de cadastramento das famílias. Não houve nenhum incidente. Eles (comunitários) estão colaborando com a ação, já entenderam que realmente é uma ação social. As equipes estão fazendo o cadastramento, de maneira que está tudo dentro do previsto”, explicou Bonates. “As pessoas vão ficar aqui até que o projeto social seja concluído. Não tem prazo para encerrar, enquanto o social estiver trabalhando, nós estaremos aqui garantido a permanência de todos eles”, completou.
Prisões – O secretário da SSP-AM explicou que, no início da operação de desocupação, ocorreram prisões de dois traficantes identificados anteriormente e que, inclusive, estavam incitando a população contra os servidores do Governo. O secretário explicou ainda que o trabalho de monitoramento prévio da área detectou que traficantes cobravam até R$ 40 dos moradores por cada lote de terra, além de serviços como taxas de água e luz.
O secretário Louismar Bonates reforçou ainda que o policiamento na capital continua sendo feito normalmente. “A população pode ficar tranquila, o policiamento da cidade continua normal e ainda contando com reforço em determinadas áreas onde a gente sabe que são áreas mais críticas. Esse policiamento que está aqui é da área especializada apenas com reforço da área administrativa que veio pra cá pra dar apoio”, reforçou.
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