Na manhã desta terça-feira (4), o vereador Coronel Gilvandro Mota (PSDB) utilizou sua tribuna na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para dar destaque ao Projeto de Lei de sua autoria, que institui o dia 17 de agosto como o “Dia Municipal de Resistência às Drogas e Combate à Violência nas Escolas”. O projeto 053/2019 passou por votação em plenário na segunda-feira (3) e foi aprovado por unanimidade.
De acordo com proposta, as escolas e demais órgãos públicos municipais organizarão e promoverão seminários, debates, palestras a fim de prevenir e reduzir o uso de drogas e a violência entre crianças e adolescentes.
Em seu o pronunciamento, o parlamentar lamentou a morte de dois policiais militares, Cabo C. Souza e Sargento M. Vagner, assassinados durante uma operação de combate ao narcotráfico no município de Nova Olinda do Norte. Gilvandro declarou que, só através da educação as crianças e os jovens podem ser afastados do mundo do crime organizado.
“As drogas e o narcotráfico são o mal desse século. Ontem aprovamos um Projeto de Lei de minha autoria que institui o Dia Municipal de Resistência à Violência e às Drogas nas Escolas como forma de chamar a atenção para esse grande mal que acomete o país, o Amazonas e a cidade de Manaus. É necessária a união de todos, das Instituições de Controle, do Estado, das igrejas e da Família, para uma atenção multiplicada no combate a esse problema. Hoje o narcotráfico emprega centenas de pessoas, talvez milhares, produzindo riqueza ilícitas e nós precisamos ter uma política voltada para esse grande mal que acomete a nossa juventude”, disse o vereador, lembrando que os jovens são cooptados pela sua destreza e por não terem as oportunidades devidas para seguirem em outra carreira na vida que não seja a do crime.
Para Gilvandro, Medelín na Colômbia, é um exemplo a ser seguido no combate às drogas. A cidade reduziu drasticamente as mortes pelo enfrentamento ao narcotráfico quando investiu massivamente em educação e infraestrutura. “Visitando as comunidades da cidade de Manaus é possível perceber que existem comunidades que só se pode entrar se tiver a permissão do chefe do tráfico naquele lugar. Eu não sei dizer se esse enfrentamento precisa ser feito com a mão pesada, com a guerra, mas prefiro acreditar que através do investimento em educação e em políticas públicas de combate às drogas, que mudaremos a nossa realidade”, disparou.
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Texto: Assessoria do vereador Gilvandro Mota
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
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