O vereador Elias Emanuel (PSDB) protocolou à mesa diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM) um documento convidando o presidente do hospital Hapvida a dar esclarecimentos para a Comissão de Saúde após a publicação de um vídeo sobre os números de altas dadas por Covid-19 que conflitaram com o alto índice de óbitos não registrados. O parlamentar falou ainda sobre a sonegação de impostos que estaria acontecendo.
O Hapvida tem cerca de 250 mil usuários no Amazonas e 80 leitos disponíveis, conseguindo 300 altas no casos de Covid-19, mas segundo o vereador, é negligente nos números de óbitos.
Segundo o vereador Marcelo Serafim (PSB), dentre os atestados de óbitos por conta do novo coronavírus recebidos pelo cemitério de Manaus por hospital particular, o Hapvida foi o que mais perdeu vidas.
Outro fato citado por Elias, é que o hospital não paga impostos à capital e não contribui com o estado do Amazonas por possuir sede no estado do Ceará, ao mesmo tempo, possui uma ação dizendo que a área geográfica do hospital está localizada na Zona Franca de Manaus, excluindo PIS e COFINS para o estado do Ceará:
“Esse é um jeitinho brasileiro para dar nó no milho e, me admira que empresas de nome internacional que são clientes da Hapvida não exigem a responsabilidade social que ela deveria prestar. Por isso, eu convido o presidente Jorge Pinheiro para esclarecer esses pontos”, concluiu Elias.
Texto: Jamyly Macedo – Assessoria do vereador Elias Emanuel
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