A Balança Comercial do Amazonas foi afetada pela redução das atividades econômicas no Polo Industrial de Manaus, no mês de maio, demonstrado pela queda nas importações, já considerando o efeito da Covid-19.
As importações do Amazonas em maio registraram cifras de US$ 708,79 milhões, o equivalente a 5,29% de participação nas importações do Brasil, de acordo com estudos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
A diminuição das atividades das indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) afetou as importações, reduzindo sua quantidade em cerca de 21,36% na comparação com maio de 2019, mas apresentando um aumento de 3,28% na comparação com abril de 2020. A China se manteve como principal origem das importações do Amazonas, com o valor de US$ 310,16 milhões o que representa a participação de 43,73% das importações.
Os Estados Unidos vem em seguida, com o valor de US$ 75,94 milhões, o equivalente a 10,72% do total. O principal produto importado da China foi Outras partes para aparelhos de radiodifusão e gravação (28,50% dos produtos importados desse país), enquanto dos Estados Unidos se destaca Óleos de petróleo, equivalente a 51,99% das transações oriunda desse país.
As exportações cresceram em maio na comparação com abril de 2020 (16,42%). Os valores exportados alcançaram as cifras de US$ 52,48 milhões, devido principalmente ao aumento das vendas de Ouro e Óleo de soja.
Em maio, os principais destinos foram Venezuela e Estados Unidos, equivalentes a 42,57% das exportações. O principal produto exportado para a Venezuela foi Óleo de soja (US$ 5.386.618,00), o equivalente a 30,96% das exportações para aquele país. Para os Estados Unidos, o principal produto exportado foi Ouro (US$ 1.996.142,00), o que representou 40,36% das exportações para este país.
O saldo negativo nas transações comerciais em maio diminuiu 22,67% na comparação com maio de 2019 e aumento de 2,36% em relação a abril de 2020. Isso foi motivado pela redução das importações e das exportações.
Em maio, a participação do Amazonas na Corrente de Comércio do Brasil alcançou 2,43%. A Corrente de Comércio do Estado do Amazonas (soma das importações com as exportações) totalizou US$ 761,27 milhões.
MUNICÍPIOS
Quanto aos municípios do interior, em maio de 2020, Presidente Figueiredo foi o maior exportador (US$ 1,54 milhões), e o principal destino foi a China, sendo Ferro-ligas o principal produto. O segundo município que mais exportou foi Itacoatiara (US$ 1,42 milhões), e como principal destino a Holanda, sendo Madeira Serrada o principal produto exportado.
Nas importações, Silves se destacou como maior importador (US$ 5,16 milhões), e a Alemanha como maior parceiro comercial e Grupos electrogéneos como principal item importado. Nova Olinda do Norte ficou em segundo lugar, com o valor de suas importações em US$ 4,83 milhões, tendo a Finlândia como principal local de origem de suas importações e os Grupos electrogéneos, como principal produto adquirido.
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