O Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiaf) Casa Jacamim, localizado na avenida Mário Ypiranga Monteiro, 2.714, bairro Flores, zona centro-sul de Manaus, realizou distribuição de máscaras de tecido aos acolhidos e servidores que atuam naquela unidade. Além dos acessórios, que são fundamentais para evitar o contágio pelo novo coronavírus, foi apresentada uma palestra com exibição de vídeo demonstrando a forma correta de uso da máscara e realizada distribuição de álcool em gel.
A unidade, que é coordenada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), tem investido periodicamente em atividades voltadas a informação, sensibilização e prevenção da Covid-19 junto aos acolhidos, servidores e prestadores de serviço daquele local de acolhimento.
Os cuidados e orientações começam ao adentrar a unidade, onde um lavatório externo está em funcionamento para a lavagem das mãos com água e sabão. Além disso, o distanciamento social, a etiqueta respiratória e o uso de máscaras vêm sendo reforçados pelas equipes técnicas por meio de rodas de conversa, palestras e oficinas, com uma linguagem simples, para que todos esclareçam suas dúvidas acerca do tema.
“Essas medidas se estendem aos nossos servidores e prestadores de serviço, que já foram orientados quanto à importância da limpeza correta das áreas comuns e de grande circulação de pessoas. Disponibilizamos para os usuários e servidores álcool em gel individual, reabastecidos semanalmente, EPIs (equipamentos de proteção individual) e máscaras de tecido”, reforçou a diretora da Casa Jacamim, Soraya Bezerra de Araújo.
Atualmente, 35 pessoas estão acolhidas na Casa Jacamim, quase a metade formada por refugiados venezuelanos. Uma família que estava de partida de Manaus para a Argentina, para visitar um familiar residente naquele país, foi surpreendida com o fechamento dos voos. Os três membros estão abrigados na Casa Jacamim.
Jonathan Enrique Araujo Roso disse estar agradecido pelos cuidados que vem recebendo no serviço de acolhimento da Seas e avalia que a Covid-19 é um inimigo perigosíssimo, que está causando muitas mortes. “Por isso são tão importantes esses cuidados que estamos recebendo aqui, com essas máscaras, o álcool em gel e as conversas. Nós nos sentimos protegidos”, ressaltou.
No abrigo há dois dias para acompanhar o marido, que veio fazer uma cirurgia em Manaus, Daiana Gomes da Silva, natural de Novo Aripuanã, gostou da forma simples como as informações foram transmitidas e afirmou que, apesar da pandemia, o sentimento é de segurança. “Eu me sinto segura aqui porque estamos isolados e recebemos muita atenção e cuidado. É um ambiente muito bom, muito seguro para todos”, concluiu.