17:27 – 14/02/2020
FOTO: DIVULGAÇÃO/PMAM
Acompanhados da titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), delegada Joyce Coelho, os policiais militares da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães), juntamente com a cadela Fiona, realizaram, na manhã desta sexta-feira (14/02), outra varredura em uma área de mata e igarapé na comunidade União da Vitória, bairro Tarumã-Açu, zona oeste da capital, na intenção de encontrar o corpo do menino Erlon Gabriel, de apenas dois anos de idade, que está desparecido desde o último dia 6.
Com o auxílio da cadela Fiona, que é treinada e preparada para realizar buscas a corpos em avançado estado de decomposição, os policiais passaram mais de quatro horas percorrendo áreas de difícil acesso. “Essa já é a segunda vez que estamos aqui para auxiliar nas buscas e hoje vamos iniciar do ponto que nós paramos na terça-feira (10/02). O local é de difícil acesso, com esse igarapé e muitas áreas encharcadas, mas vamos seguir em frente até encontrarmos alguma pista ou até quem sabe o corpo da criança”, disse o tenente Afonso, da CIPCães.
O tenente disse que, embora já tenham se passado oito dias do desaparecimento e seguindo a linha de investigação da Polícia Civil, apontando que a criança pode estar na mata ou nas proximidades do igarapé, ainda existe a possibilidade de ela ser encontrada. “Se as investigações da Polícia Civil apontam que a criança possa estar por aqui, nós iremos encontrar, pois nossa cadela Fiona é muito bem preparada para esse tipo de buscas. Por isso, vamos continuar realizando a varredura na área”, concluiu.
No início das buscas, mesmo debaixo de chuva, em uma área de mata localizada aos fundos da residência da criança, os policiais encontraram um pequeno buraco com terra e barro batidos. Eles resolveram cavar e encontraram pedaços de roupas velhas enterradas, mas não eram da criança desaparecida.
A delegada Joyce informou que existem algumas contradições nos depoimentos da mãe da criança, o que dificultou as investigações, mas que nenhuma hipótese é descartada. “Ela já nos contou várias histórias e, infelizmente, isso dificulta um pouco nosso trabalho, mas não podemos descartar nenhuma hipótese, seja de sequestro, desaparecimento, etc. Estamos realizando essas buscas porque existem pessoas que viram a criança brincando sozinha na frente da casa, então podemos trabalhar com essa hipótese dela ter caído no igarapé”, disse.
A autônoma, Maria das Dores, mãe do pequeno Erlon, que acompanhou as buscas durante toda a manhã, disse que ainda tem esperanças de encontrar o filho com vida e pediu para as pessoas não passarem trotes. “Sei que eles estão aqui para encontrar o corpo do meu filho, mas não é essa a notícia que eu quero receber, tenho esperança de encontrar meu filho com vida e esse pesadelo acabar. Queria pedir para as pessoas não ficarem ligando para passar trotes, pois é um coração de uma mãe que está aqui, aflito, sentindo a falta de um filho”, declarou.
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