A mais nova base de atendimento emergencial para a população em situação de rua, do Governo do Amazonas, instalada no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga, que até domingo (19/04) estava abrigando 130 pessoas, está precisando de roupas, calçados e alimentos para reforçar os serviços prestados para os abrigados.
Dentre as 130 pessoas acolhidas no local estão 127 adultos, sendo 118 homens e nove mulheres, uma adolescente e duas crianças do sexo masculino. Por isso, as maiores demandas são por bermudas dos tamanhos 38 ao 42, blusas tamanho médio e grande, sandálias de tamanhos 38 a 42 e desodorante aerossol (que permite o uso coletivo). Alimentos para consumo rápido, como pães, sucos em caixa, frutas, café e leite em pó, também são necessários.
As roupas podem ser deixadas na sede da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), responsável pelo plano de contingência emergencial à população em situação de rua como medida de prevenção à Covid-19, na Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Sejusc) ou no Teatro Amazonas.
Os produtos alimentícios podem ser deixados no próprio Ceti Áurea Pinheiro Braga, localizado na avenida Brasil s/nº, bairro Compensa II.
A secretária de Estado de Assistência Social, Márcia Sahdo, destaca que o apoio da sociedade à população em situação de rua tem sido fundamental nesse momento de enfrentamento ao novo coronavírus. “Esta é uma ação articulada que tem contado com o valioso apoio da população. Só temos a agradecer por tudo”, ressalta.
A gerente da Alta Complexidade da Seas, Ana Paula Angiole, destaca que as pessoas atendidas na base emergencial do Ceti Áurea Pinheiro Braga são as que ficavam no entorno da Arena Amadeu Teixeira. Ações de escuta qualificada e atendimento psicossocial têm sido realizadas para levantar as demandas de cada um dos acolhidos, sendo então realizado cadastro para reinserção no mundo do trabalho, encaminhamento para tratamento de dependência de substâncias, retirada de documento e cadastramento no auxílio emergencial disponibilizado pelo governo.
“Estamos fazendo uma articulação com a rede socioassistencial para verificar essas situações para que essas pessoas tenham uma nova perspectiva de vida”, explicou.
Além da Seas, estão atuando diretamente no Abrigo Emergencial do Ceti Áurea Pinheiro Braga técnicos das secretarias de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e de Educação e Desporto; das secretarias municipais da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e de Saúde (Semsa); e as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) Vida Alegre, Mãos Amigas e Nova Aliança.