Durante a Sessão desta quarta-feira (13), a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), voltou a questionar o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), sobre o encerramento repentino da Sessão da última terça-feira (12) e a análise em Plenário da questão de ordem sobre um requerimento apresentado pelo deputado Saullo Vianna (PTB), que pedia o impedimento do presidente na condução do processo de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice, Carlos Almeida (PTB).
O presidente argumentou que todas as questões relacionadas ao impeachment, inclusive seu afastamento da condução do caso por ser considerado o principal interessado no afastamento do governador, serão analisadas após parecer da Procuradoria da Casa. Em seu discurso, Alessandra disse estar insatisfeita com a resposta por não se tratar do que perguntou e que mais uma vez estava solicitando que o regimento fosse seguido.
“O senhor solicitou um parecer que favorecesse sua opinião, então gostaria que explicasse por que não quer ouvir o plenário. O regimento não coloca Questão de Ordem para ser analisado pela Procuradoria, e sim pelo Plenário. É difícil trabalhar com alguém que não respeita os colegas e nem o regimento da Casa”, afirmou.
A parlamentar acusou o presidente de ser responsável por contratar uma claque para atacá-la na internet, onde tem sido alvo de ataques desde a última terça-feira. No entanto, a vice-presidente da Aleam afirmou não estar preocupada com as ofensas.
“Quando combati o ex-governador José Melo, Vossa Excelência e alguns colegas tinham uma claque paga para me ofender das coisas mais baixas possíveis e isso não me calou. Vossa Excelência já devia ter aprendido que esse tipo de ataque baixo não me cala e não vou admitir que ele seja pago com dinheiro no povo”, acrescentou.
Pontualidade
Alessandra criticou, ainda, a falta de pontualidade do presidente para dar início à Sessão ordinária, que teria atrasado em pelo menos 40 minutos e não comunicou aos colegas. Por conta disso, a deputada protocolou um documento solicitando que a Mesa comunique que haverá atraso na Sessão com pelo menos uma hora de antecedência.
“Isso é falta de respeito ao regimento. Você deveria assistir outras mesas diretoras para aprender como se preside com respeito”, completou.
Machismo
Durante a Sessão, o deputado Wilker Barreto (Podemos) chamou Alessandra, que também é vice-presidente da Aleam, e Joana Darc, líder governista na Casa, de ‘Marias do Bairro’, e foi acusado de machismo por Campêlo. “Crie vergonha na cara e respeite os colegas parlamentares. É um absurdo. O senhor provoca para depois chamar as mulheres desta Casa de histéricas. Você é um grande covarde”, disse.
Gabinete da Deputada Alessandra Campêlo (MDB)
Texto: Assessoria da Deputada
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