Últimas notíciasDurante o encontro virtual, foi discutida a parceria acadêmica entre os dois países, principalmente no que se relaciona à experiência com o ensino superior voltado para indígenas
Por Márcia GranaEquipe Ascom Ufam
Na manhã desta terça-feira, 14, gestores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram de uma reunião por videoconferência com representantes da Embaixada do Equador no Brasil. A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora Selma Baçal; o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor David Lopes Neto; o diretor do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais, professor Raimundo Nonato Pereira da Silva, e o docente do Departamento de Letras – Língua Espanhola, professor Esteban Celedon, representaram a Universidade na reunião com a representante da embaixada do Equador no Brasil, Paulina Miño Mora Bowen, e a professora da Universidade San Francisco de Quito Verônica Barahona.
Os gestores da Ufam explicaram às interlocutoras, de forma geral, as formas de ingresso na Instituição, as modalidades de auxílios estudantis, que garantem a permanência de estudantes na Universidade e, especialmente, o funcionamento das licenciaturas voltadas às populações indígenas na Ufam, além dos custos com deslocamento na região amazônica.
“Atendemos estudantes de graduação em cinco campi, além da capital Manaus, que é a sede. Atendemos mais de 40 etnias indígenas em nossa Universidade, de diversas regiões e territórios indígenas. Nas dependências da Ufam localizá-las fora da área urbana, há alojamentos tanto para alunos quanto para os familiares, pois os alunos indígenas quando se deslocam de suas comunidades e aldeias para estudar, eles vêm acompanhados de seus familiares, que cuidam de suas crianças e garantem a permanência dos estudantes nos cursos oferecidos por nossas Universidade”, explicaram, ao disponibilizarem o site da Propesp e o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade para mais informações.
Encontro produtivo
A professora Verônica Barahona declarou que o encontro foi bastante produtivo. “Tivemos esclarecidas nossas principais dúvidas, contamos com relevantes contribuições, ou seja, foi uma conversa bastante proveitosa. Certamente, acessaremos o endereço eletrônico da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação para sabermos mais sobre as especializações voltadas aos indígenas, bem como o Plano de Desenvolvimento Institucional da Ufam, com destaque para a seção que contempla as iniciativas voltadas a estudantes indígenas. Estamos muito agradecidas pelas contribuições e disponibilidade”, declarou a investigadora pedagógica da Escola Politécnica Nacional do Equador.