Um estudo do Board of Innovation (Conselho de Inovação) usou o conceito “economia do baixo contato” para descrever a vida no pós-corona. Com a ansiedade e a solidão em alta, haverá aumento dos serviços remotos, como terapia, coaching, expansão dos jogos online e a procura por pets. A desconfiança dos padrões de higiene vai levar ao compartilhamento de históricos médicos.
“O fato é: o propósito de todos os negócios ganhou um novo item que era muito pontual, a questão da saúde”, explica o consultor de negócios Alexandro Strack.
O turismo para fora do país pode precisar de uma quarentena. O rural e o afastado vão virar destinos de luxo. O setor de alimentação vai evoluir: vários restaurantes farão entregas agrupadas. As plataformas de delivery vão se multiplicar.
“O que a gente vai ver é o surgimento de muitas outras plataformas, algumas que muito provavelmente serão resultado da fusão de alguns restaurantes”, diz o consultor.
O consumidor está mais arisco. Será necessário avaliar os impactos da economia do baixo contato no seu negócio. Desenvolva uma estratégia a partir dos novos hábitos do seu cliente. “Começa simples. Pensa com aquilo que você já tem ao seu alcance para depois ver como é que você vai indo para soluções mais complicadas. Comece, afinal de contas, você precisa retomar vendas e voltar a crescer”, finaliza Alexandro.
Fonte: Portal G1
