O vereador Fred Mota (PL) aproveitou seu discurso na segunda-feira (4/11), durante o pequeno expediente, para falar sobre a nova versão do Hino de Manaus composta por Thaumaturgo Sotero Vaz e Nicolino Milano em 1906. Para o parlamentar, o Hino deve ser ensinado e tocado nas escolas com mais frequência.
“Gostaria de agradecer a Orquestra Filarmônica e ao Coral do Amazonas por essa nova roupagem do Hino de Manaus. A letra foi composta pelo Thaumaturgo Vaz que era político, advogado, escritor. Eu venho sempre falando que o Hino precisa ser cantado e tocado nas escolas. Existe até uma lei que regulamenta isso”, disse Mota.
Para o parlamentar, o Hino de Manaus é uma obra perfeita que agora sendo readaptada pode se tornar mais acessível para a população. Ele aproveitou a oportunidade para sugerir que os professores ensinem essa canção na escola.
“Eu faço um apelo para a competente professora Kátia Schweickardt, Secretária Municipal de Educação, converse com os professores. Aproveito para fazer um apelo aos vereadores que também são professores que façam um requerimento para que as crianças possam aprender e cantar o Hino de Manaus”, ressaltou o vereador Fred Mota.
Resgate Histórico
Em homenagem aos 350 anos, o instrumental da canção foi repaginado, regravado pela Prefeitura de Manaus e apresentado nas comemorações do aniversário da cidade (24/10) pela camerata da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Oficializada como hino de Manaus há 16 anos, a versão antiga da partitura usava somente instrumentos de sopro e estava escrita em uma tonalidade aguda. Com o desaparecimento dos instrumentos usados à época e pela dificuldade ao ser cantada, foi preciso uma nova roupagem.
Na nova versão, o tom foi alterado, adaptado para a voz, com apoio de instrumentos de orquestra, como violinos, violoncelos, violas, contrabaixos, flautas, fagotes, entre outros. Uma versão para piano foi feita permitindo a execução do hino em eventos que não tenham uma orquestra à disposição.
Texto: Priscila Rosas – Assessoria do vereador Fred Mota
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
Edição: Francismar Lopes – Dircom/CMM