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Unicamp participa de projeto com grupos de trabalho na Amazônia

19/08/2019
dirigivel amazonia
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dirigivel amazonia

Está prevista para 2020 a entrada em operação na Amazônia, em caráter experimental, de um dirigível responsável por coletar dados do ar, do solo e da vegetação, além de sinais de rádio emitidos por colares em animais.

O projeto temático InSAC, iniciado em 2014 e que vai até 2021, envolve sete grupos de trabalho, dos quais um da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por meio da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e de outras instituições e empresas.

A aeronave não tripulada recebeu o nome de Noamay, que, na língua nativa yanomami, significa “cuidar e proteger”. Antes denominada Droni (Dirigível Robótico de Concepção Inovadora), a aeronave foi rebatizada quando executou seu primeiro voo teleguiado, no ano passado.

Inovações

Professor da FEM e pesquisador principal do grupo de trabalho da Unicamp, Ely Carneiro de Paiva, explica que o dirigível representa um projeto inovador em razão dos quatro motores elétricos dotados de hélices orientáveis, para que possam girar em 360 graus, no chamado sistema de vetorização multidimensional.

“A aeronave é muito eficiente para monitoramento por ser silenciosa, quando utiliza motores elétricos, como em nosso caso. Ela deverá realizar ensaios preliminares próximo a Tefé, a 500 quilômetros de barco de Manaus. Perto desse município estão duas reservas ambientais”, explica o docente.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), localizado na reserva Mamirauá, é parceiro do projeto. São realizados no local os primeiros testes de pesquisas científicas relacionadas à Amazônia.

O projeto da construção e operação do dirigível é uma iniciativa do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI). De acordo com o professor, o grupo da Unicamp é responsável pelo software de controle e guiamento automático do dirigível. O CTI-Renato Archer e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) são os responsáveis pelo sistema eletrônico e de comunicação embarcados.

“No simulador, já obtivemos resultados do controle de voo completo, com o dirigível subindo e descendo na vertical e percorrendo os pontos de observação. A próxima etapa será embarcar o sistema no dirigível efetivamente. Estamos em fase de transição do projeto para a Universidade Federal do Amazonas e corrigindo um pequeno problema de excesso de peso para que o dirigível voe com o máximo de autonomia”, ressalta o professor ao Jornal da Unicamp.

Rastreamento

O projeto Noamay já rendeu duas teses de doutorado na Unicamp, a última delas defendida neste mês por Henrique de Souza Vieira, aluno de Ely Paiva que trabalhou com os controles para o rastreamento de trajetória do dirigível.

“Para um voo autônomo completo, que inclua decolar, pairar sobre um ponto escolhido e fazer o pouso, existem grandes desafios no que diz respeito ao controle. A tese aborda o seguimento da trajetória, controle de posicionamento e navegação de um dirigível robótico com propulsores elétricos orientáveis, usando técnicas de controle não linear”, salienta o autor da pesquisa ao Jornal da Unicamp.

Ely Paiva explica que o projeto temático é conduzido pela USP de São Carlos, sob a coordenação do professor Marco Henrique Terra, e está focado principalmente em robótica móvel.

“Temos os robôs subaquáticos, com os pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, os robôs terrestres, com USP e Unicamp, e também os drones, com UFMG e USP-São Carlos, além de outros parceiros”, diz o professor.

“O projeto do dirigível, na verdade, é a continuação do projeto Droni, coordenado pelo pesquisador Samuel Bueno, que se aposentou recentemente”, acrescenta Ely Carneiro de Paiva.

Estrutura

O dirigível de concepção inovadora foi projetado e construído pela empresa Omega AeroSystems, do Paraná, que também integra a iniciativa Droni e corrige o problema de excesso de peso para os testes com o sistema embarcado na reserva Marirauá.

O dirigível mede 11 metros de comprimento, com diâmetro de 2,5 metros na parte central, pesando 38 quilos sem o gás hélio (apenas com os equipamentos para voo) e capacidade para mais 6 quilos de carga útil. Vazio e dobrado, ele cabe dentro de uma mala grande de viagem.

O docente da FEM acrescenta que o Noamay é um projeto piloto e, por isso, tem autonomia para ficar uma hora no ar, sendo que a ideia é construir um segundo dirigível, de tamanho maior e que poderia pairar o dia inteiro sobre um ponto de observação, consumindo energia apenas para se deslocar.

Monitoramento

Na opinião do pesquisador, o dirigível é o veículo ideal para monitoramento na Amazônia, não apenas por ser silencioso, mas também porque a região possui a menor média de ventos do Brasil.

O professor da Unicamp salienta que há muitas pesquisas em andamento também com o chamado UAV (sigla em inglês para veículo aéreo não tripulado), tanto na agricultura como no monitoramento de linhas de transmissão de energia e gasodutos.

Os pesquisadores do projeto Noamay estão trabalhando com dirigíveis há mais de 20 anos e o professor Ely Paiva participa dos projetos desde o início, quando uma parceria entre o CTI (então Centro de Pesquisas Renato Archer – CenPRA) e o Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa resultou no primeiro voo autônomo de um dirigível no mundo, em 4 de março de 2000.

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Termos encontrados agricultura, Amazonas, Educação, Energia, Estado de São Paulo, Estado do Amazonas, Estado do Paraná, Estado do Rio de Janeiro, Infraestrutura, Manaus, Região Norte do Brasil, Região Sudeste, Região Sul, Tecnologia, Tefé, Universidade Federal, Universidades
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