A aplicação digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2020, conforme anunciou nesta quarta-feira (03) o Ministério da Educação (MEC), foi considerada pela deputada professora Therezinha Ruiz (PSDB) como uma medida positiva diante do uso cada vez mais abrangente da Internet e com a implantação de sistemas mais seguros que podem diminuir os problemas ocorridos na realização das provas nos últimos anos.
Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Therezinha Ruiz explica que, em princípio, será implantado um projeto piloto que atenderá 50 mil candidatos de 15 capitais, inclusive Manaus, e que a aplicação das provas será avaliada em todos os seus aspectos para que o Enem digital seja aperfeiçoado a cada edição, evitando que ocorram prejuízos aos alunos.
Em relação à possibilidade de problemas de acesso à Internet no Estado do Amazonas, especialmente nos municípios do Interior, Therezinha Ruiz defende a melhoria da cobertura digital nas cidades, com a ressalva de que a cada ano a aplicação das provas por meio digital será avaliada e aprimorada para se adequar à região.
Para os candidatos inscritos este ano, não haverá mudanças. O exame ocorrerá nos dias 11 e 18 (domingos) de outubro e os resultados serão divulgados de forma conjunta. As provas digitais serão opcionais, permitindo que os concorrentes escolham, no ato da inscrição, se desejam o modo tradicional da prova em papel ou se preferem a aplicação piloto no formato digital.
De acordo com o MEC, a implantação do Enem digital será progressiva, com início em 2020 e previsão de consolidação em 2026. O plano é realizar o Enem em várias datas ao longo do ano, por agendamento. Em 2020 o Enem será aplicado na versão digital para 50 mil candidatos, no modo tradicional em papel e na reaplicação do exame.
No caso da reaplicação, contemplará os candidatos prejudicados por problemas de logística ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Nessas situações, o candidato terá direito a fazer novamente a prova, mas em papel.
Economia
O MEC avalia que a mudança na aplicação do Enem permitirá uma economia com a impressão de papel, e consequente ganho para o meio ambiente. Em 2019, ainda serão impressas mais de 10,2 milhões de provas com gastos que superam R$ 500 milhões para os mais de 5 milhões de candidatos que farão o Enem.
O Enem digital vai permitir também que as provas sejam realizadas em mais municípios, com novos tipos de questões utilizando vídeos, infográficos e até a lógica dos games. O plano do MEC é extinguir de vez, até 2026, as provas em papel.
Gabinete da Deputada Therezinha Ruiz (PSDB)
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