A Secretaria de Estado de Saúde (Susam), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), realiza entre terça-feira (16/07) e quarta-feira (17/07), no auditório Senador João Bosco, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), a Oficina de Programação Assistencial para servidores das secretarias municipais de saúde da capital e interior. A oficina, que segue até amanhã (17/07), trata sobre o registro das ações e dos serviços de saúde com vistas à nova Programação Pactuada Integrada (PPI) que será construída entre estado e municípios.
Segundo o secretário de Atenção Especializada do Interior, Cássio Roberto Espírito Santo, a PPI, que implica na distribuição dos recursos do Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC), não é atualizada no Amazonas há 14 anos, por isso, é necessário qualificar os serviços de saúde executados nos municípios e inseri-los no sistema de informação.
“Hoje, o Amazonas é o Estado que tem o pior per capita do Teto MAC. Nós temos municípios que têm glosas de alguns procedimentos, mesmo possuindo o equipamento e realizando pois, na PPI que foi desenhada em 2005, não constava que faria”, afirmou Cássio Roberto.
Para o secretário, a PPI é prioridade da nova gestão, visto o número elevado de glosas das unidades do Estado de maneira geral. “Então existem essas glosas que a gente precisa considerar, existe a nova estruturação e futuramente queremos estruturar os polos, as regionais de saúde. para que melhore a atenção de saúde da população”, ressaltou.
O secretário do interior, da Susam, diz que a secretaria retomou o planejamento de suas ações o que não vinha acontecendo nos últimos anos. “Nós estamos reunidos para voltarmos a programar as coisas dentro da Susam. A gente precisa retomar esse planejamento e fomentar isso para as secretarias municipais, a fim de que possamos efetivar a melhoria da política de saúde”, disse.