A Autarquia está presente na Feira em um estande institucional para prestar informações à sociedade sobre como a Suframa tem atuado diante do ecossistema de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação.
por Layana Rios publicado: 16/10/2019 15h46 última modificação: 16/10/2019 17h05
Com o tema “Manaus Inteligente”, a segunda edição da Feira do Polo Digital de Manaus vai até quinta-feira (17), no Studio 5 Centro de Convenções, em Manaus, com o intuito de compartilhar informações sobre o desenvolvimento de produtos na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) na capital, incentivar novos negócios, apresentar ideias inovadoras no conceito de uma Cidade Digital e Inteligente e ainda difundir avanços técnicos e experiências bem-sucedidas no setor. A entrada no evento é gratuita.
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) está presente na Feira em um estande institucional com equipe técnica da Coordenação-Geral de Gestão Tecnológica (Cgtec) para prestar informações à sociedade sobre como a Autarquia tem atuado diante do ecossistema de Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
A Suframa é a responsável por fazer o acompanhamento e análise dos recursos de PD&I oriundos da Lei de Informática (Lei nº 8.387/1991). A legislação obriga todas as empresas que produzem bens e serviços de TIC a aplicarem, anualmente, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização dos produtos incentivados, em atividades de PD&I a serem realizadas na Amazônia Ocidental, conforme os projetos elaborados pelas empresas e apresentados à Autarquia.
Segundo informações da Cgtec, atualmente existem 71 empresas do Polo Industrial de Manaus enquadradas na Lei de Informática. Em 2017, foram investidos R$ 549,9 milhões em PD&I a partir da obrigatoriedade da Lei. Este ano, a Autarquia está em fase de consolidação dos dados referente à utilização do recurso em 2018, mas estima-se que foram aportados aproximadamente R$ 600 milhões oriundos da Lei de Informática no ano passado.
O recurso tem uma divisão de, no mínimo, 2,3% que devem ser aplicado externamente à empresa, com um conjunto de opções no qual a empresa pode escolher onde aportá-lo – convênios com instituições de Ciência e Tecnologia, universidades, contratação de incubadoras e aceleradoras, entre outros. Os 2,7% restantes, além da possibilidade de aplicar externamente, também podem ser utilizados com PD&I dentro da própria empresa, aprimorando seus produtos e processos. Uma das mudanças recentes da legislação, a partir da Lei nº 13.674/2018, é a possibilidade de aplicação do recurso em Indústria 4.0 e participações em startups. “São modalidades que tornam o uso do recurso mais efetivo para a Inovação, podendo trazer o aumento da produtividade e da competitividade das empresas do Polo”, explicou o coordenador da Cgtec, Carlos Roberto Silva.
Mais informações podem ser obtidas no estande da 2ª Feira do Polo Digital de Manaus. O evento é uma realização do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus (Codese) e conta com mais de 50 estandes, além de arenas de negócios, palestras com personalidades nacionais e internacionais, com destaque para Toomas Ilves, ex-presidente da Estônia que fez uma exposição sobre como transformou a Estônia em um país totalmente digital.
Durante a abertura da Feira, na última terça-feira (15), o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, garantiu o comprometimento da Autarquia para o desenvolvimento do polo digital de Manaus. “Esse evento traz o conceito de fortalecimento do nosso Polo Industrial de Manaus, tendo em vista o momento de transformação pelo qual o País passa, o que contribui para o debate acerca de novos vetores econômicos”, afirmou.