15:13 – 07/10/2019
FOTO: Divulgação/Sejusc
Evento aconteceu nesta segunda-feira (07/10), na Universidade Federal do Amazonas
Os desafios que envolvem a reintegração social de adolescentes do Sistema Socioeducativo no Amazonas foram discutidos nesta segunda-feira (07/10), em um simpósio que reuniu funcionários do sistema socioeducativo e também universitários que iniciarão as atividades nos cinco centros do Estado. O simpósio “Programas de Privação e Restrição de Liberdade de Adolescentes do Amazonas” foi realizado no auditório Alalaú, na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (Faced/Ufam).
Durante o evento, foi assinado um termo do Programa Atividade Curricular de Extensão (Pace) da Ufam para que os alunos possam estagiar nas unidades. “Nesse primeiro momento, vamos conversar com os diretores [dos centros] e entender quais são as demandas, para que então os alunos possam elaborar atividades a serem desenvolvidas com os internos”, explicou a coordenadora do Pace, professora Maria Nilvane Fernandes.
Os estagiários serão oriundos de diversos cursos, como Direito, Letras, Filosofia, Pedagogia e Serviço Social. Essa é a primeira vez que os centros socioeducativos firmam parceria com o Pace. “Nosso papel hoje é informar como essas unidades funcionam e, sobretudo, falar de uma agenda positiva que temos. Ressaltamos a importância que todos esses cursos têm no sistema e como cada um deles pode contribuir para o desenvolvimento do interno”, disse a gerente do Departamento de Atendimento Socioeducativo da Sejusc, Adriana Pena.
No auditório, os ouvidos eram atentos para as palestras. A assistente social e acadêmica do 2º período de Pedagogia, Poliane Cunha, já trabalhou no sistema prisional, mas o estágio nos centros socioeducativos será uma experiência inédita para ela, que ainda não teve contato com o processo de ressocialização.
“É de extrema relevância esse assunto. É uma oportunidade de conhecer a realidade desses adolescentes, visto que a maioria deles é vítima de uma sociedade excludente e desigual. A ideia é que possamos criar programas que possam ajudar na ressocialização deles”, destacou.
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