Na manhã desta terça-feira (16/07), o secretário da Secretaria de Juventude Esportes e Lazer(Sejel), Caio André de Oliveira, recebeu uma comitiva de mulheres ligadas ao Conselho Municipal do Idoso, para tratar do projeto Vida Ativa, interrompido em novembro de 2018 e que não ganhou previsão orçamentária para 2019. “O projeto não está em funcionamento porque o governo passado não garantiu orçamento para este ano. Sabemos da importância desse projeto, sabemos da necessidade de todas as famílias e queremos muito voltar a oferecer atividade aos nossos idosos, mas ainda não foi possível por causa das dificuldades financeiras que recebemos o estado do Amazonas em janeiro de 2019”, explicou Caio André.
O deputado estadual Wilker Barreto acompanhou as representantes da terceira idade durante a reunião na Sejel. Durante a conversa, Caio apresentou aos presentes todas as previsões de recursos da secretaria e assegurou que o Vida Ativa é prioridade do Governo Wilson Lima. “Apresentamos tudo ao governador e ele sabe da importância desse trabalho com os idosos. Infelizmente, ainda não conseguimos o orçamento para voltar com as atividades do Vida Ativa, mas entendemos a importância de retomarmos essas atividades”, enfatizou Caio.
A comitiva de mulheres foi conduzida por Marcia Santos, que agradeceu a audiência e enalteceu todo o esforço da equipe Sejel para dirimir as dúvidas sobre o Vida Ativa. “Não entendíamos o motivo de terem paralisado nossas atividades. Para nós, tinha sido uma decisão do novo governo. Agora sabemos que os recursos foram interrompidos em novembro do ano passado. Esperamos que o novo governo consiga o mais breve possível nos trazer esse trabalho que faz tanto bem para nossa sociedade, que leva vida para os lares, que evita doenças, que evita depressão dos nossos idosos”, disse Marcia.
O Projeto Vida Ativa, no papel, já foi reestruturado e no linguajar econômico já foi “enxuto”. Para ser colocado em prática e atender aos mais de 60 grupos de idosos da capital, num total de aproximadamente 5.000 idosos, com a contratação de profissionais para todas as comunidades, seriam necessários no mínimo R$ 6 milhões, recursos que não foram garantidos em 2018, quando o orçamento deste ano foi votado. O Governo do Amazonas já sinalizou que quer o projeto em funcionamento, mas antes é preciso estabilizar a economia do estado.