No próximo fim de semana, ações de testagem, distribuição de preservativos e gel lubrificante acontecerão na Expo Pride
As Secretarias de Estado da Saúde e da Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção no próximo sábado (7) e domingo (8), durante a Expo Pride, feira voltada ao público LGBTQ+, realizada na capital paulista. O evento ocorrerá na São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), localizada na Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5.
As equipes do Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST/Aids estarão no local das 10h às 22h, no sábado (7), e das 10h às 20h no domingo (8), e distribuirão 2 mil autotestes de HIV, 14,4 mil unidades de preservativos masculinos, 2 mil unidades de preservativos femininos, 8 mil unidades de gel lubrificante e materiais informativos sobre HIV, Profilaxia Pós Exposição (Pep) e Profilaxia Pré Exposição (Prep).
“O autoteste é um insumo muito simples de usar. Ele funciona da mesma forma que os testes rápidos utilizados em serviços de saúde ou em mutirões de testagem”, explica Karina Wolffenbüttel, da Gerência de Assistência Integral à Saúde do Programa Estadual DST/Aids-SP. “A diferença é que é feito pela própria pessoa, em casa ou em qualquer lugar, no momento que preferir, sozinho ou com alguém em quem confia”, completa.
Alternativa
Vale destacar que os autotestes são uma ferramenta importante para a contenção da epidemia do HIV/AIDS, apresentando-se como uma alternativa de diagnóstico precoce. Caso o resultado seja “reagente”, ou seja, positivo, a pessoa deverá procurar o serviço de saúde para realizar outros testes que irão confirmar ou não o resultado reagente.
“Nessas situações, só o profissional de saúde poderá dar o diagnóstico definitivo. Caso se confirme a infecção pelo HIV, ele fará o encaminhamento aos serviços de referência para início do tratamento. Assim, evita-se a evolução da doença e garante-se a qualidade de vida, mesmo vivendo com o vírus”, salienta a gerente da Área de Prevenção do Programa Estadual DST/Aids-SP, Ivone de Paula.
O autoteste representa mais um passo frente aos esforços para aumentar a autonomia do indivíduo, descentralizar os serviços e criar demanda de testes de HIV entre aqueles não alcançados pelos serviços ou que precisam ser testados com mais frequência devido à exposição contínua ao risco, ou seja, que precisam ser testadas com frequência devido à sua maior vulnerabilidade ao risco de contrair HIV, como os homens que fazem sexo com homens (HSH), a população trans, os(as) trabalhadores(as) do sexo e as pessoas usuárias de álcool e outras drogas.
Mais informações podem ser obtidas por meio do Disque DST/Aids-SP (0800 16 25 50) ou pela internet.