Inflamação ou infecção do revestimento do estômago é responsável por provocar queimação e outros problemas; saiba como se prevenir
Quem tem gastrite sabe como comidas apimentadas, alimentos que contém cafeína, chocolates, refrigerantes e bebidas alcoólicas podem ser um grande problema. A doença é a inflamação ou infecção do revestimento do estômago. Ela pode durar por pouco tempo, se for aguda, ou pode durar meses e até mesmo anos se for crônica.
A seleção de alimentos que devem ser evitados é grande. Mas isso não quer dizer que quem tem a doença come mal. Os alimentos gordurosos também são vilões. Como a digestão destes alimentos é mais demorada, prejudica mais ainda o órgão inflamado.
A nutricionista Karin Klack explica que os alimentos gordurosos não são apenas frituras. “Há muita gordura presente em bolachas recheadas ou amanteigadas, cortes de carnes com muita gordura, assim como os embutidos e até mesmo as aves. Não é porque o frango é uma carne branca que está ausente de gordura. Partes como a coxa e a asinha são exemplos a serem evitados”, afirma.
Receitas antigas podem não ajudar
Quem nunca ouviu a avó ou até mesmo a mãe dizer que tomar um copo de leite frio para melhorar a queimação? Porém, não é bom tomar sozinho e muito menos gelado. O leite pode melhorar a sensação, mas o quadro pode piorar a partir do momento que ele começa a fermentar dentro do estômago.
Diz Karin: “Outro ponto é que as pessoas com problemas gástricos devem consumir os alimentos sempre em temperatura morna, nunca muito quente, nem muito gelado. O melhor jeito de tratar e prevenir a gastrite ainda é manter um peso adequado e uma vida saudável”.
O estudante Hudson Marques, ao descobrir a gastrite, mudou a alimentação e hoje em dia vive tranquilo. “Me alimentava muito mal por conta dos horários na faculdade. Só comia besteiras e muitas vezes nem isso. Depois que comecei a me sentir mal, estabeleci alguns horários e costumo levar minha comida. Hoje me sinto muito melhor”, conta.
Confira algumas dicas:
– Mantenha uma alimentação balanceada, com o máximo de alimentos em sua forma natural;
– Coma devagar, mastigando bem;
– Não fique muito tempo em jejum. O recomendando é fazer de cinco a seis refeições ao dia, sempre em porções reduzidas a cada três horas;
– Evite tomar líquido junto com as refeições;
– Pratique atividades físicas, sempre com acompanhamento médico.