O vereador Sassá da construção Civil (PT) participou do ato de protesto contra os contingenciamentos orçamentários para institutos e universidades federais, que reuniu milhares de pessoas no final da tarde dessa quarta-feira (15/5), nas avenidas Eduardo Ribeiro, Epaminondas, Sete de Setembro, e as praças da Saudade e do Congresso, na região central de Manaus. O movimento contra a decisão do governo federal ocorreu em todos os estados do país e Distrito Federal.
A paralisação reuniu militantes, estudantes do ensino médio, técnico e superior, professores, servidores e pesquisadores em ato de repúdio contra o fim da pesquisa científica, programas de extensão universitária, manutenção e contratação de pessoas.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Amazonas (Sintesam), a passeata reuniu de 10 a 15 mil pessoas, que se sentem ameaçadas por falta de recursos.
A graduanda em língua portuguesa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alana Melo, 19, opinou que ” a descentralização de verba vai impossibilitar a formação de maneira concisa. Essa unificação é que faz a gente continuar a luta pelo mesmo objetivo que é a educação pública gratuita”.
Já estudante de Agroecologia do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Alana Maciel, 20, falou que se sente ameaçada e teme pelo não ingresso no ensino público. “Nunca me senti tão insegura, com medo de tirarem meus estudos e perder todas as oportunidades de entrar numa universidade pública. Esse corte é ruim porque precariza a infraestrutura e investimentos em pesquisas, isso não é balbúrdia como disse o presidente”.
O Sintesam informou que 100% dos 1.500 professores associados aderiram a mobilização. No entendimento de Sassá da Construção Civil, a medida do governo fere o direito à educação previsto na Constituição Federal.
“Ao invés de promover a educação em todos os níveis, o governo ataca as universidades com cortes de 30% dos recursos que já eram pequenos diante das dificuldades. O momento agora é lutarmos pelo futuro da educação e não ser inimigos dela. Precisamos agir e manifestar por um país mais igualitário”, concluiu.
O Ministério da Educação (MEC), anunciou que o contingenciamento das verbas serão de 30% no mínimo, nos custos para consumo de água, luz, internet e investimentos em infraestrutura.
Texto: Raquel Martins- Assessoria do vereador Sassá da Construção Civil
Foto: Diego Lima- Assessoria do vereador