O consumo no Vale do Paraíba tem potencial para movimentar R$ 70,8 bilhões neste ano, segundo o levantamento IPC Maps 2019.
O valor representa um crescimento de 17% ante o potencial de consumo verificado no mesmo período do ano passado, de R$ 60,6 bilhões.
Segundo o IPC Maps, o potencial de consumo não só continuará em crescimento, como também deverá impulsionar o PIB (Produto Interno Bruto) da região.
Em 2016, segundo os dados mais atuais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a riqueza da região somava R$ 98 bilhões.
São José dos Campos é a 19ª cidade brasileira com maior potencial de consumo neste ano, com R$ 24,1 bilhões. Também é a cidade do Vale do Paraíba com a maior alta no indicador na comparação com 2018. O município registra crescimento de 36,86%, ante um potencial de R$ 17,6 bilhões no ano passado.
Taubaté ocupa a 65ª posição do ranking nacional de potencial de consumo, com R$ 9,47 bilhões, aumento de 6% comparado ao volume de 2018, de R$ 8,4 bilhões.
Os dois municípios do Vale estão entre as 100 cidades brasileiras com maior potencial de consumo em 2019, segundo o IPC Maps.
No ranking estadual, 11 cidades do Vale estão no ‘Top 100’, com São José na 6ª colocação e Taubaté, na 19ª posição. Jacareí aparece na 39ª colocação da lista com R$ 6,17 bilhões), Pindamonhangaba na 53ª com R$ 4,18 bilhões e Guaratinguetá na 65ª, com R$ 3,20 bilhões.
No geral, 32 cidades da região registraram aumento na expectativa de potencial de consumo neste ano comparado ao ano passado, com sete retraindo os gastos.
“Nosso estudo é usado por grandes empresas, para fins de planejamento, seja para expansão de suas unidades, via franchising ou unidades próprias, e também para fins de planejamento comercial, com objetivo de definir as metas adequadas”, disse Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps.
Gastos das famílias é responsável por 64% do potencial de consumo no país, diz IPC
A expectativa de consumo para o país, neste ano, é de R$ 4,7 trilhões, com o consumo das famílias responsável por 64,8%. O Brasil concentra 84,8% dos seus cidadãos (178,1 milhões) na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 24.420,15. Já os gastos dos 31,9 milhões de cidadãos rurais correspondem a R$ 10.498,72. Segundo o levantamento IPC Maps 2019, as capitais perderão espaço no consumo (de 29,6% em 2018 para 28,9% este ano) e, em contrapartida, o interior voltará a dar sinais de recuperação, elevando de 54% para 54,4% a movimentação de recursos neste ano.
A classe B continua puxando o cenário de consumo, com 38,41% (R$ 1,67 trilhão), depois a classe C com 37,5% (R$ 1,63 trilhão) e a classe A com 13,68% (R$ 595,2 bilhões). A classe D/E tem 10,41% (R$ 452,9 bilhões).