O Gabinete de Intervenção Federal (GIF) entregou hoje (31),como legado da intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, iniciada em fevereiro do ano passado, 2.892 viaturas para as polícias Militar e Civil. Os veículos serão usados no patrulhamento ostensivo e repressivo, a cargo da PM e também para a perícia técnica e investigação dos crimes contra a pessoa e de patrimônio, a cargo da Polícia Civil.
A intervenção federal foi até o dia 31 de dezembro de 2018, mas os equipamentos para a área de segurança continuam sendo entregues pelo GIF, dentro da verba de R$ 1,2 bilhão, liberada pelo governo federal para a implantação do programa.
O ex-interventor federal na segurança pública do Estado do Rio, general Walter Braga Netto, disse que o investimento em equipamentos contribui para melhorar a eficiência do trabalho policial.
“Deixamos um legado tangível e intangível que continua dando frutos. Ao realizar esta entrega simbólica, dentre tantas outras que já aconteceram e estão por vir, temos a sensação de missão cumprida. Estou seguro de que estes investimentos trarão o fôlego necessário para melhorar, ainda mais, a eficiência das polícias e implementar ações”, avaliou Braga Netto.
O governador Wilson Witzel disse que os veículos serão distribuídos para as duas instituições até outubro, depois de receberem rádios de comunicação e outros equipamentos.
“Estamos passando por uma grave crise financeira não só no estado do Rio de Janeiro, mas no Brasil. Então, cabe a nós usar bem aquilo que estamos recebendo. É com estes equipamentos que vamos continuar defendendo a liberdade das nossas famílias que querem sair à noite, se divertir e voltar para casa”, afirmou o governador.
A Secretaria de Polícia Militar recebeu 1.071 viaturas Toyota Corolla e 588 picapes. Já a Secretaria de Polícia Civil foi contemplada com 1.233 veículos Toyota Corolla.
Corpo de Bombeiros
O governador Wilson Witzel fez hoje também a entrega simbólica para o Corpo de Bombeiros, de 72 viaturas, 70 macas, 10 motobombas, 1.100 capacetes de combate a incêndio, dois botes infláveis e 360 equipamentos de proteção respiratória. Os recursos, que somam mais de R$ 22 milhões, são oriundos do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom), por meio do pagamento da Taxa de Incêndio.
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Edição: Narjara Carvalho