Prefeito publica novo artigo e cobra solução para crise nos presídios
Em novo artigo publicado nas suas redes sociais nessa segunda-feira, 27/5, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, afirmou que a população de bem deve se unir para impedir que o tráfico vire um Estado dentro do próprio Estado. Para o prefeito, o massacre nas unidades prisionais do Amazonas, com o registro de 55 mortos, chama a atenção para a falta de controle nas unidades prisionais que deveriam ser locais para isolar criminosos e dar segurança para a sociedade.
“É preciso fibra. Tem de ter resistência. É essencial que a normalidade retorne aos lares amazonenses”, afirmou o prefeito de Manaus, que vem usando de sua influência política para pedir apoio a órgãos federais para a crise de insegurança na capital. No início deste mês de maio, Arthur esteve com o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Alberto Santos Cruz [http://www.manaus.am.gov.br/noticia/prefeito-seguranca-governo-federal/], e, em outra oportunidade, também se reuniu com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro [http://www.manaus.am.gov.br/noticia/encontro-com-ministro-sergio-moro/], para tratar sobre os casos de violência urbana sofridos por servidores e contra unidades administrativas e de saúde da Prefeitura de Manaus.
Com a falta de controle sobre os presídios exposta, o prefeito ressaltou que o mais correto seria uma intervenção federal sobre todos os presídios. “Nos presídios, as facções reinam absolutas. A situação é tão esdrúxula, que os chefões se sentem mais seguros presos do que nas ruas. É um novo e deformado tipo de ser humano, que prefere a prisão à liberdade. Que fazem dos presídios uma espécie de ‘escritório’. Parecem ‘executivos’ dando ordens aos comandados do submundo que subjuga o povo de Manaus, sob os olhares inexperientes e atônitos dos que deveriam comandar e organizar o Amazonas”, avaliou.
Arthur Neto ressaltou ainda a decisão do ministro Sergio Moro em reforçar o policiamento nos presídios de Manaus e reconheceu que as polícias Civil e Militar de Manaus têm efetivo e condições de realizar um bom trabalho, mas que esbarra em uma falta de comando firme, que leva o Amazonas ao estado de anomia.
“Estado de anomia sim: finanças em descontrole, ausência de planos e metas, caos na saúde, greve de mais de 30 dias na educação, presídios dirigidos por bandidos, ruas que ameaçam vidas e sonhos.
As polícias Civil e Militar possuem bons quadros, profissionais de valor, órfãos de um comando efetivo. A ausência não comanda ninguém. Ela apenas ressalta que o nosso povo merece destino melhor que o perverso deboche atual”, finalizou o prefeito Arthur Virgílio Neto.
Fotos – Mário Oliveira / Semcom
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