“Nós estamos trabalhando para fazermos a implantação e institucionalizar as Pics enquanto política pública do Estado. Para que, mesmo com as mudanças de governo, as práticas integrativas continuem sendo realizadas no serviço público”, disse a coordenadora estadual de Pics, Lourdes Siqueira.
De acordo com a coordenadora, o I Congresso de Pics está recebendo profissionais para aprimorar o cuidado em saúde com as práticas. “São práticas muito leves, de baixo custo, com impacto muito grande na qualidade de vida do indivíduo. Ver tantos profissionais reunidos querendo buscar esse aprendizado só nos deixa feliz e em paz”, destacou.
A assistente social Renata Figueiró trabalha no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) de Tefé e participa do evento em Manaus. Segundo ela, a disponibilização de auriculoterapia e massoterapia trouxe resultados positivos para a população do município durante os dois meses de implementação.
“Nós atendemos casos de pacientes que faziam tratamento com algum outro método e não viam resultado tão significante como estão tendo com a auriculoterapia. Então, para nós, está sendo mais que satisfatório, uma realização profissional de ver essas pessoas melhorando”, contou a assistente social.
Para Renata Figueiró, as Pics melhoram a qualidade de vida da população e é necessária a divulgação para que se tenham mais adeptos. “Mesmo sendo algo novo e maravilhoso, a gente vê certa resistência de profissionais, resistência da própria comunidade mesmo pela falta de conhecimento”, afirmou.
A responsável pelas Pics em Manaus, fisioterapeuta Gabriela dos Santos, ressaltou que, desde 2015, a Secretaria Municipal de Manaus (Semsa) planeja a implantação da política das práticas integrativas. “A gente acredita que deve sair no próximo ano”, garantiu.