A equipe de investigação do 26º Distrito Integrado de Polícia (DIP), sob o comando do delegado, Bruno Fraga, titular da unidade policial, prendeu, na tarde de quinta-feira (29/08), por volta das 16h40, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, Carolina Freitas da Silva, de 24 anos, por latrocínio que vitimou Reginaldo de Araújo dos Santos, em 2016. O homem tinha 39 anos.
De acordo com a autoridade policial, o crime aconteceu no dia 15 de novembro de 2016, na rua São Gabriel da Costa, bairro Santa Etelvina, zona norte da capital. Na ocasião do delito, três infratores alugaram uma quitinete no endereço supracitado e se aproximaram da vítima, passando a conhecer a rotina da mesma.
“O trio abordou Reginaldo e pediu para usar a cozinha dele, dizendo que eles não possuíam fogão. Sabendo que ele estava sozinho no imóvel, os infratores o renderam e amarraram os membros dele. Após isso, desferiram duas facadas no homem, que veio a óbito no local”, disse o delegado.
Conforme Fraga, os autores subtraíram diversos bens da residência da vítima. Para a fuga, eles alugaram um caminhão, que foi usado no transporte dos bens subtraídos da quitinete da vítima. Além de Carolina, o crime teve a participação de Felipe Batista Froes, que já está preso, e um adolescente.
“Durante as investigações em torno do caso, constatamos que Carolina estava envolvida no crime. A partir disso, foi representado junto à Justiça o pedido de prisão preventiva em nome da infratora. A ordem judicial foi expedida no dia 25 de julho deste ano, pela juíza Suzi Irlanda Araújo Granja da Silva, da 2ª Vara Criminal.
Bruno Fraga ressaltou que as diligências em torno do caso foram iniciadas após a equipe do 26º DIP receber delações, informando que uma jovem com as características de Carolina estaria em Itacoatiara, município distante 176 quilômetros em linha reta da capital.
“Iniciamos as diligências naquele município e não conseguimos localizá-la. Nessa quinta-feira (29/08) a infratora foi presa pela equipe do 26º DIP na rua Jasmim, beco Curimatã, bairro Santa Etelvina, zona norte de Manaus. Diligenciamos após a expedição do mandado e logramos êxito na prisão dela”, concluiu Fraga.
Sentença condenatória – O titular do 26º DIP explicou, ainda, que Carolina foi presa pelo crime em 2016 e, após, foi liberada para responder em liberdade, em 2017. Carolina foi condenada a 20 anos de prisão, e o comparsa dela, Felipe Batista, a 22 anos e seis meses.
Carolina foi indiciada por latrocínio. Ao término dos procedimentos cabíveis no prédio do 26º DIP, ela será conduzida ao Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF).