A senadora Juíza Selma (PSL-MT) defendeu nesta segunda-feira (5), em Plenário, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Mato Grosso, das acusações de que se beneficiaram de uma prática ilegal conhecida como “barriga de aluguel” — termo utilizado para a espionagem clandestina.
Para a parlamentar, essas acusações partiram de organizações criminosas que, possivelmente, foram condenadas por ação do Gaeco e têm como objetivo descredibilizar a instituição e sua atuação. Juíza Selma comparou este caso com o do ministro da Justiça e Segurança Púbica, Sergio Moro, que teve seu celular invadido por hackers e suas mensagens pessoais publicadas em veículos de comunicação.
— De mocinhos, os promotores do Gaeco, os promotores da 14ª Promotoria, viraram vilões por astúcia, por ação indevida dessas organizações criminosas. Isso deve servir para nós, legisladores, cidadãos, como um alerta de como as organizações criminosas costumam agir. É por isso que elas são tão fortes, é por isso que é tão difícil derrubá-las. Elas sempre vão conseguir, mediante influência política ou mediante a força do dinheiro, a força da corrupção e do suborno, reverter as suas perdas — analisou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)