Combate à Corrupção
24 de Setembro de 2019 às 12h59
Operação Arritmia: Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Xanxerê e Florianópolis
MPF, Polícia Federal e CGU combatem corrupção e desvios no fornecimento de próteses cardíacas no Hospital Regional de Xanxerê
Desde o início da manhã desta terça-feira (24) policiais federais e auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) estão cumprindo mandados de busca e apreensão em Xanxerê (SC) e Florianópolis. A Operação Arritmia investiga crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa envolvendo o médico responsável pelo setor de cardiologia do Hospital Regional São Paulo. Também são alvos das medidas a esposa do médico, o diretor administrativo e o diretor clínico do hospital, além do administrador da empresa que atualmente representa o fornecedor de órteses e próteses do hospital.
A investigação começou em março de 2018 no Ministério Público Federal (MPF) em Chapecó, a partir de denúncias de irregularidades envolvendo a aquisição de órteses e próteses para utilização em pacientes do SUS no Hospital Regional São Paulo, de Xanxerê. Diligências iniciais realizadas pelo MPF confirmaram os fatos noticiados, resultando na instauração de inquérito pela Polícia Federal.
Com o aprofundamento das investigações identificou-se um esquema de pagamento de propinas, especialmente para o médico responsável pelo serviço de cardiologia do hospital, bem como de possível utilização indevida de órteses e próteses em pacientes.
A 1ª Vara Federal de Chapecó, além das medidas de busca e apreensão no hospital e nas residências, consultório, clínica e empresa dos envolvidos, determinou também o afastamento cautelar do médico das funções de coordenação/gestão do setor de cardiologia do Hospital São Paulo, bem como a indisponibilidade de bens e ativos financeiros dos investigados em montante superior a R$ 4,2 milhões.
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