O futebol é um esporte predominantemente masculino desde sua popularização no Brasil, na década de 1930. De que forma o esporte contribui para a construção de estereótipos de como deve se comportar um homem e, por oposição, de como deve se comportar uma mulher? Como o esporte lida (ou não) com este fato? Identificado como um esporte essencialmente masculino, o futebol Este é o tema do debate Chegou a vez de novas masculinidades?, que acontece no auditório do Museu do Futebol no dia 10/8, sábado, a partir das 10h.
Se o mundial da França acabou tendo uma visibilidade inédita para a modalidade, iluminou também várias questões relacionadas ao preconceito enfrentado diariamente pelas jogadoras, como padrões de gênero e sexualidade. O debate deste sábado busca abordar o problema pelo ponto de vista dos homens, também eles pressionados a assumir determinados comportamentos relacionados ao esporte.
São diversos especialistas escalados para discutir a questão com o público: Fábio Souza, terapeuta, é o idealizador e facilitador do coletivo Ressignificando Masculinidades; João Carlos da Cunha Moura, é autor do livro Joguem como homens! Masculinidades, liberdade de expressão e homofobia em estádios de futebol; Wagner Xavier de Camargo, antropólogo e pesquisador sobre gênero e sexualidade nos esportes; e Rafa Rios, florista, advogado, membro do coletivo Brotherhood, ativista das masculinidades reais e possíveis.
No mesmo dia à tarde, a partir das 13h, o coletivo Brotherhood promove a roda de conversa O papel dos homens na equidade de gênero! com o objetivo de debater novas formas de masculinidades. O debate e a roda de conversa fazem parte da programação associada à exposição Contra Ataque! As mulheres no futebol, que fica em cartaz até 20 de outubro.
Serviço – Museu do Futebol
Dia 10 de agosto
Das 10h às 12h30
Auditório Armando Nogueira (capacidade 174 lugares + 4 cadeirantes)
Evento gratuito, não sendo necessária a inscrição prévia
Praça Charles Miller, s/nº São Paulo, SP