A modalidade mais democrática dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, que ocorrem entre os dias 23 de agosto e 1º de setembro, é o atletismo. Isto acontece porque a modalidade reúne atletas com diferentes deficiências: visual, intelectual, amputação de membros inferiores e superiores, nanismo e paralisia cerebral.
Para competirem de forma justa, os atletas são divididos em 47 classes, que recebem uma letra e um número. A letra F representa provas de campo. A letra T as de pista. Já o número varia de 11 a 64, dependendo do tipo e do grau de deficiência.
Muitas medalhas
Quando se pensa no atletismo brasileiro em Parapans a expectativa sempre é de muitas medalhas. Com 212 conquistas desde os Jogos do Rio de Janeiro, em 2007, o atletismo é a segunda modalidade que mais trouxe medalhas. Só atrás da natação, que trouxe 297.
Um dos nomes que mais trouxeram medalhas para o Brasil nos últimos 12 anos é o de Ariosvaldo Fernandes, o Parré. Com 42 anos, Parré tem 8 medalhas em 3 Parapans, 4 pratas e 4 ouros.
O evento que ele mais guarda com carinho é o Parapan de 2007, no Rio de Janeiro. “O Rio foi muito bom para mim. Porque correndo em casa eu ganhei duas medalhas de ouro e uma de prata. Então foi onde eu apareci para o mundo”, afirma.
Buscando o primeiro pódio
Situação diferente vive Vinícius Rodrigues. Detentor de um recorde mundial dos 100 metros da classe T63, o corredor estreia nos jogos Parapan-Americanos em Lima e alimenta sonhos dourados: “Estou sonhando em ouvir o hino do Brasil e ver bandeira no lugar mais alto. E para não dar errado basta continuar trabalhando. Fazer o que o professor manda, que vai vir”.
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Edição: Aline Leal