Com duas unidades escolares reconhecidas como “Escolas Transformadoras”, a Prefeitura de Manaus integrou a missão “Intercâmbio de conhecimentos para compartilhar experiências sobre o envolvimento da comunidade para a melhoria da qualidade da educação”, realizada no período 23 a 27 de setembro na Colômbia. A viagem foi um convite do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, sem nenhum custo para a prefeitura, com o objetivo de promover o intercâmbio de práticas exitosas na educação.
O município foi representado pela titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Kátia Schweickardt, e sua subsecretária de Gestão Educacional, Euzeni Araújo, que visitaram as unidades de ensino com título de “Escolas Transformadoras” nas cidades de Barranquila, Cali e Cartagena. As escolas estão localizadas em comunidades vulneráveis, onde o modelo de educação implantado transformou a vida dos estudantes, tornando as unidades referência em todo o país.
“Em Cali, seis secretarias trabalham juntas, sob coordenação da secretaria de Educação, tudo em prol das famílias e estudantes”, comentou Kátia, que também falou da troca de experiência e o que pretende usar como exemplo na rede municipal de ensino de Manaus. “Em Barranquila, o trabalho com a educação infantil é totalmente voltado para a alfabetização, produziram um material voltado para a realidade deles e nós trouxemos esse material para pensar em como usá-lo nas nossas escolas”, completou.
O título de “Escolas Transformadoras” é concedido pelo Instituto Ashoka Empreendedores Sociais e Alana. Em Manaus, a escola municipal Professor Waldir Garcia, localizada no bairro São Geraldo, zona Centro-Sul, foi a primeira a receber o título na região Norte, e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Hermann Gmeiner, no SOS Aldeia, Alvorada 1, zona Centro-Oeste, o primeiro no Brasil na educação infantil. As duas escolas atendem mais de 600 alunos, inclusive de outras nacionalidades.
Para a subsecretária de Gestão da Semed, Euzeni Araújo, Manaus já avançou bastante pedagogicamente, mas a troca de experiência é uma forma de acrescentar ainda mais às práticas educacionais. “Algumas atividades desenvolvidas nas três cidades da Colômbia nós já realizamos em Manaus. Essa troca de experiência contribui bastante para as nossas ações, como novas alternativas e perspectivas para que, cada vez mais, a gente melhore o nosso trabalho com as crianças e adolescentes da rede municipal”, disse.
O programa sobre as Escolas Transformadoras foi iniciado em 2009 nos Estados Unidos, tendo se espalhado por 34 países. Hoje, a rede é formada por 280 escolas, destas, 21 são brasileiras. Todas visam a um único objetivo, que é transformar a sociedade por meio da educação, onde a escola é um espaço privilegiado, que proporciona experiências capazes de formar pessoas com senso de responsabilidade pelo mundo. Crianças e jovens aptos a assumirem papel ativo diante das mudanças necessárias, em diferentes realidades sociais e amparados por valores e ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o protagonismo.
Texto – Érica Marinho / Semed
Foto – Divulgação
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