MARCO ANTONIO CALEJO
DA REDAÇÃO
Nesta quinta-feira (19/09), os vereadores utilizaram a tribuna do Plenário 1° de Maio para tratar de diversos temas. Os assuntos debatidos estão relacionados a questões do dia a dia da capital paulista e à conjuntura nacional.
Diante da falta de quórum para a abertura da Sessão Plenária, o presidente da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB), deu palavra em tribuna livre aos parlamentares presentes.
O vereador Celso Giannazi (PSOL) comentou decisão recente da Justiça, que determinou a prorrogação por seis meses do convênio da prefeitura e governo federal para o Programa Mais Médicos. O prazo de validade do convênio se encerraria no dia 15 passado. Com a decisão judicial, prosseguirá o acordo que mantém 47 médicos em unidades de saúde de bairros periféricos da capital paulista. “São 22 mil pessoas que ficariam sem atendimento médico. Felizmente, a Justiça Federal ficou do lado da sociedade, do cidadão paulistano”, disse Giannazi.
O vereador Prof. Claudio Fonseca (CIDADANIA) falou sobre o caso de violência ocorrido na manhã desta quinta-feira, no CEU (Centro Educacional Unificado) Aricanduva, na zona leste da cidade, onde um aluno de 14 anos esfaqueou um professor e, em seguida, esfaqueou a si mesmo. Feridos, estudante e docente foram levados para o hospital. “Temos que ter maior mediação nas unidades escolares, tem que se humanizar, porque a educação é uma ferramenta útil e necessária para humanizar as relações”, disse Fonseca, que considerou o caso mais uma expressão de uma “sociedade doentia”.
Já a vereadora Soninha Francine (CIDADANIA) falou sobre o fechamento de dois centros de acolhida de pessoas em situação de rua, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, localizados na avenida Zaki Narchi, na zona norte de São Paulo. “Desde que nós estivemos lá, na quinta-feira passada, eu e o mandato do vereador [Eduardo] Suplicy, com bastante presença e intensidade, estamos acompanhando esse processo agora de fechamento do Zaki Narchi 2 e 3”, disse Soninha. A vereadora frisou ainda que o Centro de Acolhida Zaki Narchi 1, com 500 vagas de atendimento, continuará funcionando.
Assista na íntegra a todos os discursos: