O Congresso realizou sessão solene, nesta sexta-feira (23), em homenagem ao Dia do Maçom Brasileiro, comemorado em 20 de agosto. Para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, presente na sessão, a maçonaria atuou na construção de uma moderna sociedade política, que assegura a liberdade, privilegia o diálogo e se conduz pelo direito.
— No Dia do Maçom, a maior homenagem que podemos fazer é resgatar a memória de sua luta pela liberdade, conhecimento e fraternidade. A contribuição do maçom à vida pública, política e social vem de longa data e distintas geografias — disse Mourão.
Após a execução do Hino Nacional, a sessão teve início com a apresentação de um vídeo alusivo ao Dia do Maçom Brasileiro. Autor do requerimento para a realização da homenagem, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que a busca pela perfeição é um dos princípios essenciais da Maçonaria.
— Em todas as quadras cruciais da história do país, os maçons souberam perceber a oportunidade, e nas guinadas decisivas da formação nacional não faltou coragem aos maçons brasileiros. É certo que os maçons brasileiros estarão na linha de frente nos trabalhos de construção do Brasil que todos queremos, mais desenvolvido, mais igual e mais justo — afirmou o senador.
Por sua vez, o deputado General Girão (PSL-RN), que também assinou o requerimento da sessão, destacou que a Maçonaria considera os homens iguais em direito para que seja respeitada a dignidade de cada um. Ele falou ainda que os sectarismos político e religioso são incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico, que combate a tirania, a ignorância e a superstição.
O senador Major Olímpio (PSL-SP) ressaltou que a Maçonaria teve parte fundamental nos grandes momentos e nas grandes decisões da história do país e que, “por algumas circunstâncias ou destino, acabou, em determinado momento, se distanciando das grandes decisões da participação na vida política”. Agora, afirmou, “o Brasil precisa demais da mobilização dos maçons”.
Para o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a Maçonaria atuou na construção de uma sociedade justa e igualitária para todos. Ele ressaltou que a Maçonaria não é uma religião, mas uma instituição filosófica, filantrópica, educativa e progressista, que cultiva a humanidade e os princípios da liberdade, democracia, igualdade e fraternidade com aperfeiçoamento intelectual.
Grão-mestre geral do Grande Oriente do Brasil, Múcio Bonifácio Guimarães disse que sem a construção do presente bem feito, não teremos o futuro e a responsabilidade que nos pesa pela participação em movimentos históricos no pais.
Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil de 2016 a 2019, Cassiano Teixeira de Moraes destacou que a Maçonaria sempre foi um “celeiro de ideias e uma oficina de bons exemplos”, e que seus feitos continuam no presente, com os olhos voltados ao futuro.
Presidente da Confederação Maçônica do Brasil, Ademir Lúcio Amorim apontou a união das três potências maçônicas do Brasil, e disse que seus integrantes estão imbuídos de fazer o melhor para a humanidade. “Se a pessoa está melhor, o Brasil está melhor”, afirmou.
Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal, Reginaldo Gusmão disse que a Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento do homem que tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades.
Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal, Armando Assumpção disse que a Maçonaria trabalha incansavelmente para tornar feliz a humanidade, com a promoção da liberdade, igualdade e fraternidade. Ele defendeu ainda o equilíbrio igualitário na sociedade para que todos tenham um país justo e solidário com saúde.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)