Em uma Sessão Especial lotada e com a presença de 21 deputados, o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu nesta sexta-feira (18), das mãos do presidente da Aleam, Josué Neto, e do governador Wilson Lima (PSC), o diploma e título de Cidadão do Amazonas, outorgado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Na saudação ao homenageado, Josué Neto fez um breve resumo biográfico, no qual destacou a qualificação profissional, as qualidades humanas e o legado familiar de justiça, caridade e sensibilidade do ministro Luiz Fux. Também fez um apelo direto ao novo cidadão amazonense por seu engajamento na luta em defesa da Amazônia e da Zona Franca de Manaus (ZFM).
O presidente da Aleam disse que o grande desafio hoje é proteger e preservar a Amazônia, diante das mudanças na economia nacional, que colocam em risco conquistas ambientais alcançadas com o sacrifício dos amazonenes. “É um momento de se buscar os que têm realmente a consciência da importância da Amazônia para o Brasil e para toda a humanidade”, afirmou.
Em agradecimento pela honraria recebida, já na saudação aos presentes, Fux comentou o interesse que a Amazônia desperta no mundo, comparando que na tragédia de Mariana não se viu tanto interesse quanto nas queimadas na floresta. O ministro defendeu um Brasil mais justo e fraterno na distribuição de suas riquezas, porém sem esquecer a importância de manter preservado o meio ambiente.
Luiz Fux relatou que embarcar no avião para Manaus, o comandante falou: – Boa noite, estamos voando para a capital do mundo! A Amazônia é a capital do mundo. E finalizando, disse que “alguns acreditam que a cara do Brasil é a Amazônia. Mas na verdade, a Amazônia é a alma do Brasil”, onde além de abrigar a “floresta das florestas” possui “a terra, mas viva e fértil que o universo conhece”.
O governador Wilson Lima saudou o novo amazonense falando da alegria em receber mais um cidadão que tem comprometimento com o país e com o Estado do Amazonas. Para ele, antes de se falar mundo afora de Amazônia e de preservação da floresta, “é preciso saber o que a gente passa no nosso dia a dia”, metade da população ainda vive sem serviços essenciais como água potável, energia, saneamento e habitação.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Isaías Oliveira
Foto: Alberto César Araújo